“No fio da conversa” é um programa semanal de encontros que vão ter lugar, já a partir de 22 de janeiro, na Loja Oficina, em pleno centro histórico de Guimarães, entre quem nutre especial afeição por bordar e conversar. Uma nunca excluiu a outra, como é sabido, e neste caso concreto, quem sabe não servirão as palavras de inspiração à agulha que corre no linho?
O desafio está lançado e será orientado pela bordadeira Sameiro Fernandes. As obras criadas até já têm destino: a XXIV Feira de Artesanato de Guimarães, onde serão expostas. A cooperativa A Oficina, promotora da iniciativa, integra na sua missão a preservação e promoção do Bordado de Guimarães. Pelo que este “No fio da conversa” é mais um passo para garantir o futuro desta arte.
Um pouco de história
O Bordado de Guimarães, que hoje se produz, é a evolução do bordado usado nos trajes rurais, desde finais do século XIX, e que por sua vez foi influenciado pelo bordado rico do século XVIII.
A sua principal característica é o desenho com cariz geométrico, enriquecido com o ponto gradinha e o uso do canutilho. Estes pontos fazem a diferença entre o Bordado de Guimarães e outros bordados tradicionais de outras regiões do país. A importância da sua conservação ganhou lastro e acabou por ser reconhecido como ofício tradicional vimaranense, certificado desde 2010.
Toca a conversar bordando
Esta atividade gratuita e presencial tem encontro marcado na Loja Oficina, na Rua da Rainha D.ª Maria II, em Guimarães. Basta inscrever-se com, pelo menos, 48 horas de antecedência, através do e-mail loja@aoficina.pt ou do telefone 253515250. “No fio da conversa” arranca em janeiro, mas todos os sábados, até julho, promete juras de amor ao bordado.
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