NOS supera estimativas: Lucro cresce 15,8% para 141,4 milhões de euros

A empresa de telecomunicações Nos registou um resultado consolidado líquido de 141,4 milhões de euros em 2018, um valor que apresenta um crescimento de 15,8% face ao lucro de 2017 e que superou as previsões do consensos de estimativas, de acordo com o comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pela telecom esta sexta-feira, antes da abertura do mercado.

A empresa liderada por Miguel Almeida justifica o lucro obtido devido a “um sólido crescimento no número de serviços”, cujo número total cresceu 2,1%, para 9,6 milhões, contando com adições líquidas de 193 mil face ao final de 2017. Este crescimento “traduziu-se em ganhos de quota de mercado em receitas, que de acordo com os dados mais recentes divulgados pela entidade reguladora, atingiu os 32,8% no final do primeiro semestre de 2018”.

Destaque para as receitas da área de audiovisuais e cinema, que registaram uma quebra de 7,5% para 111,5 milhões de euros em 2018.

Assim, “as receitas de exploração registaram um crescimento de 1,1%, para 1.576 milhões de euros, com as receitas de telecomunicações a crescerem 1,5% [para 1.506 milhões de euros], impulsionadas pelo crescimento de 2,1% do número de serviços”, lê-se nos dados comunicados ao mercado.

Já o EBITDA consolidado – resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização -, ascendeu aos 591,8 milhões de euros, o que representa uma variação de 2,8% face ao ano anterior. A margem do EBITDA atingiu os 37,5, mais 0,6 pontos percentuais do que no último exercício anual.

Quanto ao indicador do Capex, que representa o investimento realizado, a NOS atingiu os 375,7 milhões de euros, menos 0,4% face a 2017.

No final do ano de 2018, a dívida financeira da empresa de telecomunicações situava-se nos 1.066 milhões de euros, o que representa 1,8 vezes o EBITDA – “um rácio conservador face às congéneres do setor”, diz a telecom.

O conselho de administração da operadora aprovou uma proposta de dividendo de 0,35 euros por ação, o que representa uma subida de 16,7% face ao dividendo pago no exercício de 2017.

“Foi o quarto ano consecutivo a crescermos em todos os indicadores, o que se traduz numa significativa conquista de quota de mercado”, afirmou Miguel Almeida, CEO da Nos.