Mário Mourão, que deverá ser confirmado como novo o secretário-geral da UGT este domingo, diz que não aceita discutir aumentos na função pública abaixo de 1%, garantindo estar preparado para o diálogo, mas também para a contestação social.
“A inflação andou em 2021 nos 1,3%. [A atualização salarial] devia ser muito próxima de 1,3%”, afirma em entrevista ao “Jornal de Negócios” e à “Antena 1”. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN), o “Estado é aquele que primeiro tem de dar o exemplo, para depois exigir às empresas”.
“Julgo que o Governo deve estar disponível para com os sindicatos da administração pública encontrar as melhores soluções” e que tem “condições hoje até para ir ao encontro daquilo que tem sido o seu discurso de que é preciso acabar com a política de salários baixos em Portugal”, refere.
O 14.º congresso da UGT começa este sábado em Santarém, numa reunião marcada pela saída de Carlos Silva da liderança depois de nove anos como secretário-geral, para dar lugar a Mário Mourão. Este congresso deveria ter-se realizado em abril de 2021, mas foi adiado mais do que uma vez por causa da pandemia da Covid-19.
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