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Número de fogos para licenciamento em Lisboa e Porto caiu mais de 30% em 2021

Em Lisboa a queda ascendeu a 32%, num total de 2.520 fogos, face aos 3.700 registados no ano anterior. Já no Porto a descida foi ligeiramente superior (36%), o que correspondeu a um total de 2.150 fogos, em comparação com os 3.350 verificados em 2020.
10 Fevereiro 2022, 16h45

O número de fogos submetidos a licenciamento nas cidades de Lisboa e do Porto registaram uma quebra superior a 30% no ano de 2021, segundo os dados relativos ao pipeline do sector revelados pela Confidencial Imobiliário esta quinta-feira, 10 de fevereiro.

Em Lisboa a queda ascendeu a 32%, contabilizando-se cerca de 210 novos projetos residenciais sujeitos a licenciamento, num total de 2.520 fogos, face aos 3.700 registados no ano anterior. Já no Porto a descida foi ligeiramente superior (36%), com perto de 255 projetos residenciais, o que correspondeu a um total de 2.150 fogos, em comparação com os 3.350 verificados em 2020.

A nível nacional registou-se também um decréscimo do número de fogos para licenciamento embora menos expressiva do que em Lisboa e no Porto. Ao todo, verificaram-se 16.300 novos projetos de habitação submetidos a licenciamento, num total de 37.500 fogos, face aos 19.955 contabilizados em 2020 para um total de 46.340 fogos, numa redução na ordem dos 19% quer em número de projetos quer em número de fogos.

Na Área Metropolitana de Lisboa (AML), o pipeline residencial em 2021 somou 3.760 projetos um total de 9.300 fogos, reduzindo 7% em número de projetos e 21% em número de fogos.

Já na Área Metropolitana o Porto (AMP), a carteira residencial em 2021 acendeu a 1.500 projetos num total de 7.700 fogos, quebrando 26% em volume de projetos e 11% em volume de fogos relativamente a 2020.

“Os entraves burocráticos, especialmente o tempo que demoram os licenciamentos, bem como o aumento dos custos de construção são apontados como os principais obstáculos ao lançamento de novos projetos”, refere Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

O responsável acrescenta que “o tipo de produto desenvolvido está a mudar, sendo claro que há uma crescente orientação para as periferias, onde a dimensão média dos projetos é menor”.

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