Ivan Bakanov, comandante do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), e Iryna Venediktova, procuradora-geral, foram os primeiros elementos do topo da hierarquia do poder ucraniano a serem despedidos dos seus cargos por decisão, influência ou sugestão do Presidente Volodymyr Zelensky. Depois deles, seguiram-se, logo no dia seguinte, em 19 de julho, mais 28 responsáveis dos serviços de segurança – num contexto em que, diz o próprio Presidente ucraniano há 651 casos já em aberto de suspeita de traição e colaboração com a Rússia ou com elementos ligados à Rússia por parte de funcionários do Ministério Público, órgãos de investigação e outras agências judiciais.
Sendo assim, a explicação parece simples: Bakanov não encontrou forma de estancar o surto de traições e Venediktova não foi suficientemente expedita em levar os alegados traidores à barra dos tribunais. Mas, segundo os observadores internacionais, parece haver mais qualquer coisa por trás da inesperada onda de demissões.
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