[weglot_switcher]

O estranho caso da multiplicação de traições

Uma onda de demissões varreu o poder ucraniano, o que, em tempo de guerra, é um mau sinal. Estará Zelensky rodeado de traidores ou quer apenas manter o comando nas mãos?
7 Agosto 2022, 13h00

Ivan Bakanov, comandante do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), e Iryna Venediktova, procuradora-geral, foram os primeiros elementos do topo da hierarquia do poder ucraniano a serem despedidos dos seus cargos por decisão, influência ou sugestão do Presidente Volodymyr Zelensky. Depois deles, seguiram-se, logo no dia seguinte, em 19 de julho, mais 28 responsáveis dos serviços de segurança – num contexto em que, diz o próprio Presidente ucraniano há 651 casos já em aberto de suspeita de traição e colaboração com a Rússia ou com elementos ligados à Rússia por parte de funcionários do Ministério Público, órgãos de investigação e outras agências judiciais.

Sendo assim, a explicação parece simples: Bakanov não encontrou forma de estancar o surto de traições e Venediktova não foi suficientemente expedita em levar os alegados traidores à barra dos tribunais. Mas, segundo os observadores internacionais, parece haver mais qualquer coisa por trás da inesperada onda de demissões.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.