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O segundo maior diamante do mundo é demasiado grande para ser vendido

A pedra, com o tamanho de uma bola de ténis, está avaliada em 70 milhões de dólares (61 milhões de euros). Acredita-se que tem entre 2,5 e três mil milhões de anos e foi descoberta em 2015 pela canadiana Lucara Diamond Corp no Botswana.
  • (Sotheby’s/PA)
19 Julho 2017, 12h43

O diamante gigante, conhecido como “Lesedi La Rona” [‘Nossa Luz’ na língua nacional do Botswana], com os seus 1.109 quilates tinha tudo para ser um negócio de milhões, não fosse o facto de ser demasiado grande para ser vendido. A pedra tem o tamanho de uma bola de ténis e está avaliada em 70 milhões de dólares (61 milhões de euros).

A tentativa de leiloar o diamante gigante o ano passado ficou aquém das expectativas. A licitação mais alta foram 61 milhões de dólares (53 milhões de euros), um valor abaixo daquele do estipulado. Dada a falta de compradores interessados no diamante, a Lucara Diamond Corporation, do Canadá, vai agora proceder ao corte da pedra e ao seu aperfeiçoamento.

“Esta é apenas a segunda pedra recuperada na história da humanidade com mais de mil quilates. Porque é que se havia de querer polir isso?”, questiona o presidente executivo da empresa, William Lamb, que não concorda com o final destinado para o “Lesedi La Rona”. “A pedra em forma bruta tem um potencial incontável. Assim que for polida, tudo se foi”.

A pedra tem entre 2,5 e três mil milhões de anos e foi descoberta em 2015 pela canadiana Lucara Diamond Corp no Botswana. Para o delicado e demorado processo de cortar e polir o diamante, a Lucara Diamond Corporation acredita que vai ter de encontrar um parceiro de indústria para levar a cabo a empreitada.

 

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