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OE 2018 deve “responder à urgência do país”, defende Catarina Martins

A coordenadora do BE defendeu hoje que o próximo Orçamento do Estado deve “responder à urgência do país” no que diz respeito à proteção civil, pedindo ao Governo que articule com as bancadas parlamentares um “pacote florestal coerente”.
30 Outubro 2017, 18h01

“Este Orçamento do Estado tem de ser capaz de responder à urgência do país, de forma coordenada e eficaz. Para isso era importante que o Governo discutisse um pacote de resposta florestal eficaz e coerente, fazendo esse trabalho no parlamento com as várias bancadas parlamentares”, afirmou Catarina Martins no Porto, após uma reunião com a Administração Regional de Saúde do Norte sobre contratualização com o setor privado na saúde.

Notando que “o Governo podia ter feito mais” relativamente aos incêndios dos últimos meses, a bloquista disse não serem “responsáveis as declarações de quem disse que já se sabia o que ia acontecer”, acrescentando ser necessário alterar um sistema de proteção civil “demasiado rígido” e guiado pelo “calendário”.

“Temos um sistema de proteção civil demasiado rígido, que se guia por calendários e não aprende com os novos perigos que existem”, afirmou.

Para Catarina Martins, todo o modelo existente “precisa de uma enorme mudança”.

“É preciso que o Governo, que já mostrou que quer mudar alguma coisa, comece a concretizar”, frisou.

A coordenadora do BE disse ainda ser importante que “o Governo reconheça que tem sistema de proteção civil rígido demais para o que está a acontecer, nomeadamente as alterações climáticas e o aquecimento global”.

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