[weglot_switcher]

OE2022. CDS considera documento “uma enorme desilusão e uma grande oportunidade perdida”

Nesta rota, “o país continuará, inexoravelmente, a empobrecer prejudicando o futuro e as perspetivas de milhões de jovens portugueses”. O partido de democracia-cristã considera, assim, que o país merecia outro orçamento e que as famílias e empresas outro tipo de soluções.
27 Maio 2022, 13h58

O Orçamento de Estado para 2022 (OE2022), “hoje aprovado pela maioria absoluta do PS, representa uma enorme desilusão e uma grande oportunidade perdida para Portugal”, defende a Comissão Executiva do CDS em comunicado.

O partido sem assento parlamentar argumenta que o documento é uma “enorme desilusão porque não responde minimamente às dificuldades que as famílias e as empresas estão a sofrer com as consequências da guerra e da espiral inflacionista” e uma “oportunidade perdida” para aumentar a produtividade, a competitividade e a sua capacidade de gerar mais crescimento e riqueza, “invertendo o empobrecimento dos últimos anos que levou a que Portugal seja hoje o 7º país mais pobre da União Europeia em termos de PIB per capita”.

“Pelo contrário, o Governo persiste no erro de aumentar ainda mais a dívida pública (até abril já chegou a 280 mil milhões de euros), aumentar ainda mais a despesa pública (que já ronda cerca de 50% do PIB) e aumentar ainda mais a carga fiscal sobre salários (que já atingiu os 42% em Portugal, acima da média da OCDE)”, acrescenta.

Nesta rota, “o país continuará, inexoravelmente, a empobrecer prejudicando o futuro e as perspetivas de milhões de jovens portugueses”. O partido de democracia-cristã considera, assim, que o país merecia outro orçamento e que as famílias e empresas outro tipo de soluções.

O CDS lamenta, em concreto, a falta de acolhimento de propostas apresentadas pelos próprios, como a taxa temporária de 0% de IVA sobre os bens alimentares essenciais, a atualização dos escalões de IRS à taxa de inflação, a dedução no IRS dos juros de crédito à habitação, a criação de incentivos fiscais e financeiros para promover a utilização de energia solar, a dedução total do IVA nas despesas de combustíveis e a redução do IRC e dos pagamentos por conta a realizar este ano.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.