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OE2022: PAN quer garantir “que o país não fica refém da crise socioeconómica”

Para a porta-voz do PAN é preciso ampliar “uma visão que tem sido curta para aquilo que tem sido o desenvolvimento de um país mais sustentável e mais responsável alinhado com os objetivos do século XXI”.
26 Julho 2021, 14h45

A porta voz do partido Pessoas Animais Natureza (PAN), Inês de Sousa Real, disse que uma das prioridades do partido nas negociações do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) será garantir “que o país não fica refém da crise socioeconómica”.

Depois de se ter reunido com o primeiro-ministro esta segunda-feira, Inês de Sousa Real explicou que “temos um processo e um calendário muito curto em termos de diálogo e negociação do Orçamento do Estado, mas é de facto um esforço que todos temos de fazer para garantir que o país não fica refém desta crise sócio económica”.

Para a porta-voz do PAN é preciso ampliar “uma visão que tem sido curta para aquilo que tem sido o desenvolvimento de um país mais sustentável e mais responsável alinhado com os objetivos do século XXI”.

Inês Sousa Real referiu que ainda “vamos fazer reuniões sectoriais para este orçamento de 2022, mas também para a execução do orçamento de 2021”. “Esperamos ainda esta semana ter reuniões sectoriais que garantam que efetivamente as medidas que estão no Orçamento de 2021 são executadas. Depois no mês de agosto iremos retomar as reuniões”, completou.

Desde que foi aprovado o Orçamento do Estado para 2021 a liderança do PAN mudou a postura para as conversações parece ser diferente. Em entrevista à Lusa a 4 de Julho Inês de Sousa Real admitiu que o Governo terá uma “vida muito dificultada” caso não esteja disposto a negociar com os partidos.

“Este Governo tem a forte responsabilidade de estar aberto à opinião das demais forças políticas, não estar de costas voltadas e não fazer aquilo que fez em 2021 que foi apresentar um orçamento praticamente só do PS, portanto que não tinha qualquer tipo de consideração ou espelho por parte daquilo que eram as propostas das restantes forças políticas”, apontou Inês de Sousa Real.

Segundo a líder do PAN, “caso não o faça, de facto vai ter a vida muito dificultada, porque não vislumbro um grande futuro para o PS se não souber estar mais próximo, mais dialogante com as restantes forças da oposição”.

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