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Oito anos depois, Grécia chega ao fim da era dos resgates

A partir de hoje, país irá voltar a financiar-se no mercado e a almofada orçamental alivia a pressão. No entanto, a necessidade de crescimento e de contínuas reformas, a par do risco dos juros, levam a alguma cautela.
20 Agosto 2018, 10h07

Agosto fica marcado como o mês em que a Grécia sai de um resgate financeiro que, ao longo de três fases, totalizou oito anos. O país vai voltar a financiar-se nos mercados e a almofada financeira alivia a pressão. O elevado endividamento do país, a necessidade de contínua disciplina orçamental e as cicatrizes da crise na população são, no entanto, fatores de risco apontados por analistas e instituições internacionais.

“Tal como a Irlanda, Portugal e Chipre, a Grécia também vai sair do mecanismo de resgate europeu sem rede de segurança”, afirmou Christoph Weil, economista senior do Commerzbank. “Quando o terceiro programa de resgate financeiro terminar [o que aocntece esta segunda-feira, 20d e agosto], o país terá de se financiar sozinho através do mercado de capitais”.

A última tranche do empréstimo dotou a Grécia de reservas na ordem dos 24 mil milhões de euros, o que deverá servir as necessidades financeiras do país nos próximos dois anos, ou seja, até meados de 2020. “A saída da Grécia do programa deverá ser suave. Afinal, os ministros das Finanças da zona euro equiparam o país com uma almofada orçamental considerável”, acrescentou Weil.

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