Calos Santos Silva, amigo de Sócrates e testa-de-ferro do antigo primeiro-ministro, segundo o Ministério Público, chegou a deter 17% da Lena Comunicação, ‘subholding’ do grupo Lena e ex detentora do jornal i.
A informação foi avançada aos investigadores da Operação Marquês pelo irmão de um dos arguidos, António Barroca Rodrigues, apurou o jornal de Negócios. A participação do amigo de Sócrates na Lena Comunicação estava valorizada em 800 mil euros.
Esta não é a primeira revelação sobre planos do antigo primeiro-ministro em controlar a comunicação social. Recentemente, e noticiado pela Visão, Paulo Azevedo, CEO da Sonae, falou sobre este caso ao Departamento Central de Investigação Ação Penal (DCIAP).
O presidente da empresa de retalho falou sobre a vontade de José Sócrates de querer controlar o Público, além da TVI. No âmbito da Operação Marquês também foi noticiado a alegada interferência do ex-primeiro-ministro nos líderes editoriais da Global Media (dona de publicações como Diário de Notícias, Jornal de Notícias, e O Jogo).
Também os dois primos de José Sócrates, José Paulo Pinto de Sousa e o irmão, António Manuel Pinto, foram apanhados em 209 escutas, revelou também esta segunda-feira o Correio da Manhã.
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