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“Todos os concertos são uma celebração constante”

Neste Dia Mundial da Música, o músico vai presentear os amantes da música com um concerto no Centro Colombo (19h00) em que para além dos seus temas icónicos, brindará também o público com alguns dos grandes êxitos dos grandes músicos internacionais do século XX.
1 Outubro 2016, 10h20

Jorge Palma na voz, no piano e na guitarra acústica será, claramente, o protagonista desta celebração. Mas o artista não vem sozinho. Juntam-se a ele outros músicos de exceção: Pedro Vidal na guitarra elétrica e no banjo, Pedro Santos no baixo e Pedro Vasconcelos na bateria. E, também ele “Palma”, na guitarra acústica, hammond e piano, neste caso filho de Jorge Palma, Vicente Palma.
Na celebração do Dia Mundial da Música vai interpretar temas seus mas também de referências mundiais como os Rolling Stones e os The Beatles. Que músicas destas bandas gostaria de ter composto e que músicas gostaria de ver cantadas por Mick Jagger McCartney ou Lennon?
Realmente é muito frequente ouvir uma música e pensar que gostava de a ter composto, dado que há coisas muito bem esgalhadas, mas é difícil falar de um tema em concreto quando são tantos e tão bons. Sobretudo, utilizo essas referências como fonte de inspiração para o meu trabalho.
Com mais de 40 anos de carreira, ainda é especial para o Jorge Palma celebrar o Dia da Música? O que deveríamos reter com a celebração deste dia?
O meu maior gozo como músico é efetivamente estar em palco, e, no fundo, todos os concertos ao vivo, mais do que uma data específica, são essa celebração constante.
Que papel tem a música do panorama cultural português?
É um clichê, mas é verdade, a música é uma linguagem universal. O papel que tem aqui ou noutra parte qualquer do mundo, é transmitir as emoções, por vezes ser porta-voz de causas e se possível, contribuir para que a vida de uma forma geral seja mais preenchida, mais interessante.
Tem acompanhado o panorama musical português em mais de 40 anos neste meio? Como vê a evolução dos artistas portugueses? Nota que o público português está a reaproximar-se da música cantada na nossa língua?
Ao longo do tempo vai havendo mudanças, sem dúvida. Muitas vezes por uma questão de moda, mas a verdade é que nos últimos anos tenho sentido que o público está mais com a música portuguesa e que vão surgindo muitos projetos novos com miúdos cheios de talento. Por vezes falta é espaço para aparecerem, principalmente no que diz respeito à televisão e rádio, porque o público está lá e o talento também.
O Jorge Palma é uma referência incontornável da música portuguesa e os jovens músicos que o acompanham aprendem muito consigo. Também aprende com esta convivência com uma nova geração de músicos?
Sempre. Quer com os músicos com quem toco, malta nova, quer com os músicos com quem me vou cruzando na estrada. Há sempre ideias novas que vou absorvendo. E eu também não sou propriamente velho!
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