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Pablo Forero afasta ideia que Luanda Leaks causem danos reputacionais para o BPI

“Estamos tranquilos porque sempre analisámos as operações de todos os clientes, sejam eles acionistas ou não”, disse Pablo Forero, CEO do BPI. Isabel dos Santos, que está no centro do Luanda Leaks, foi acionista do BPI entre 2009 e 2016. 
  • José Sena Goulão/Lusa
3 Fevereiro 2020, 12h49

A ideia de que o Luanda Leaks possa causar danos reputacionais ao BPI foi um cenário totalmente posto de parte pelo presidente executivo do banco, Pablo Forero.

“Estamos tranquilos porque sempre analisámos as operações de todos os clientes, sejam eles acionistas ou não”, disse Pablo Forero. Isabel dos Santos, que está no centro do Luanda Leaks, foi acionista do BPI entre 2009 e 2016.

Além disso, o BPI detém uma posição de 48,1% no Banco de Fomendo de Angola (BFA), banco esse que tem como maior acionista a empresa de telecomunicações angolana, a Unitel, que tem uma participação de 51,9% do banco.

Atualmente, o BPI é parceiro de Isabel dos Santos no BFA, uma vez que a empresária angolana detém 25% da Unitel.

“Se tivermos suspeitas, comunicados às autoridades. Não temos problemas reputacionais porque o banco BPI sempre cumpriu com a lei, estamos tranquilos porque sempre cumprimos a lei”, salientou.

Instado a dar mais detalhes sobre operações que poderiam ter levantado suspeitas junto do banco, Pablo Forero disse que “a lei de branqueamento de capitais proíbe totalmente de falar”.

“Só podemos partilhar com as autoridades. Não podemos partilhar com os empregados dos bancos. Ninguém mais dentro do banco pode saber. É uma lei europeia que tem uma lógica de os criminosos não ficarem informados”, salientou o CEO do BPI.

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