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Pacto Português para os Plásticos duplicou número de membros no primeiro ano de atividade

“Conseguir envolver mais de 90 entidades em tão pouco tempo e, sobretudo, num período particularmente desafiante, demonstra a prioridade que os membros do Pacto Português para os Plásticos colocam na sustentabilidade e circularidade dos plásticos, revelando o potencial desta iniciativa para alcançar as ambiciosas Metas 2025”, sublinha Pedro São Simão, coordenador desta plataforma.
4 Fevereiro 2021, 20h03

A cumprir um ano de existência, o Pacto Português para os Plásticos (PPP), liderado pela Associação Smart Waste Portugal, duplicou o número de membros.

Criado com o objetivo de impulsionar a transição para a economia circular para os plásticos em Portugal, o PPP apresenta um balanço positivo de sublinha que a iniciativa, que junta diferentes entidades da cadeia de valor dos plásticos, “cumpriu o seu primeiro objetivo – definir uma lista de plásticos de uso único problemáticos e/ou desnecessários a eliminar até 2025 – e impactou milhares de consumidores com a Campanha ‘Vamos Reinventar o Plástico'”.

Para Pedro São Simão, coordenador do PPP, “os resultados alcançados são amplamente positivos, na medida em que atestam o elevado grau de compromisso das entidades da cadeia de valor dos plásticos nacional na transição para uma economia circular”.

“Conseguir envolver mais de 90 entidades em tão pouco tempo e, sobretudo, num período particularmente desafiante, demonstra a prioridade que os membros do Pacto Português para os Plásticos colocam na sustentabilidade e circularidade dos plásticos, revelando o potencial desta iniciativa para alcançar as ambiciosas Metas 2025”, adianta este responsável.

De acordo com o coordenador deste organismo, “da atividade promovida neste período, destaque para a concretização do primeiro objetivo do Pacto Português para os Plásticos – alcançar acordo sobre os itens de uso único problemáticos e/ou desnecessários a eliminar até 2025, vertido numa listagem que vai muito além do que é a legislação conhecida, e demonstrando a liderança da cadeia de valor na aceleração da transição para uma economia circular para os plásticos”.

Um comunicado do PPP relembra também “as mais de 20 reuniões dos seis grupos de trabalho que constituem a iniciativa, duas semanas de conhecimento, focadas nas temáticas da ‘reutilização’ e da ‘inovação da embalagem’, que reuniram especialistas nacionais e internacionais, e contaram com uma participação significativa dos membros e da comunidade, assim como “uma campanha de comunicação inovadora e abrangente que impactou e aproximou aqueles que têm um papel fundamental na concretização da visão de uma economia circular para os plásticos: os consumidores”, como sublinha aquele responsável.

“Para 2021 foi lançado o ‘Roadmap 2025’, documento estratégico do Pacto Português para os Plásticos (disponível no site do PPP em ‘a nossa visão’), desenvolvido, de forma colaborativa, por todos os seus membros, que indica o caminho a seguir para a concretização das ambiciosas metas estabelecidas. No ‘Roadmap 2025’, são definidas metas intermédias de curto e médio prazo e as ações necessárias para concretizar os objetivos da iniciativa ao longo do tempo, assim como responsabilidades coletivas (i.e. do PPP) e individuais (dos membros) para alcançar os objetivos. São também considerados os principais desafios que impactam os resultados esperados, bem como as soluções existentes ou perspetivadas”, avança o referido comunicado.

Os responsáveis do PPP consideram que este documento é o “resultado de um processo de intensa colaboração para encontrar uma solução capaz de servir os interesses e motivações dos diferentes membros da cadeia de valor”, garantindo assim “o equilíbrio e alinhamento essencial à concretização de uma economia circular para os plásticos em Portugal”.

“A esta iniciativa junta-se a segunda fase da campanha ‘Vamos Reinventar o Plástico’, centrada nas questões da ‘reutilização’ e da ‘reciclagem’, para demonstrar como, de forma simples e intuitiva, todos podem fazer a diferença e evitar que os plásticos se convertam em resíduos ou poluição”, revela o comunicado em apreço.

O mesmo documento acrescenta que “a campanha estará presente em várias lojas dos membros do Pacto, tendo também uma forte componente digital”.

“No ‘site’ da iniciativa, serão disponibilizados conselhos e estratégias para o consumidor, assim como nas redes sociais, com destaque para o Facebook do Pacto Português para os Plásticos, onde decorrerá um passatempo, dirigido a toda a comunidade civil com prémios  – três prémios no valor global de 600 euros (200 euros cada um) em vales de compras/cartões presente, para utilizar nas lojas de alguns dos membros da iniciativa – para quem partilhar com o ‘mundo’ o seu empenho e a sua proposta  para reinventar o plástico”, explica o comunicado em questão.

No entender de Pedro São Simão, “este passatempo tem como principal objetivo a partilha das melhores práticas relativas à reutilização de embalagens de plástico, através de uma fotografia exemplificativa”.

“A equipa da Associação Smart Waste Portugal, entidade coordenadora do Pacto Português para os Plásticos, irá selecionar as 10 fotografias finalistas, de acordo com a sua originalidade, criatividade e impacto para a boa (re)utilização das embalagens em plástico”, explica o coordenador do PPP.

As dez fotografias finalistas serão votadas pelo público, sendo que as três fotografias com o maior número de ‘likes’ serão as premiadas.

Os prémios serão oferecidos pelos membros do Pacto Português para os Plásticos.

O passatempo decorre entre os dias 4 e 25 de fevereiro de 2021 e o regulamento está disponível no site do Pacto Português para os plásticos: www.pactoplasticos.pt.

Liderado e coordenado pela Associação  Smart Waste Portugal, o PPP é uma plataforma de colaboração que reúne diferentes atores da cadeia de valor nacional do plástico: Governo, produtores, retalhistas, entidades de reciclagem, universidades, ONG – Organizações Não Governamentais, poder local e comunidade em geral.

Segundo os seus responsáveis, é um projeto além fronteiras que pretende resolver, desde a origem, os problemas associados ao plástico e promover a economia circular, através do envolvimento da sociedade portuguesa e do desenvolvimento de soluções inovadoras.

Com mais de 120 associados comprometidos com as ações estratégicas da economia circular, a Associação Smart Waste Portugal é uma plataforma de investigação, desenvolvimento e inovação e o pólo aglutinador por excelência das várias partes interessadas e representantes da cadeia de valor, promovendo ativamente a cooperação entre entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, na transição para a circularidade.

A Associação Smart Waste Portugal (ASWP), fundada em 2015, é uma associação sem fins lucrativos.

Por seu turno, a Fundação Ellen MacArthur foi criada em 2010 com o objetivo de acelerar a transição para uma economia circular.

“Desde a sua criação, a Fundação emergiu como um líder de pensamento global, colocando a economia circular na agenda dos Governos, empresas e universidades. O trabalho da Fundação foca-se em cinco áreas de interligação: insight e análise; educação e formação; negócios e governo; iniciativas sistémicas; e comunicação”, conclui o comunicado em apreço.

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