A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real pediu que a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) estivesse mais empenhada com o problema do país do que em criticar o partido numa publicação nas redes sociais.
“Se a CAP se preocupasse mais em apoiar os produtores, nomeadamente instando o Governo a fazer frente ao grave problema da seca que atinge o nosso país, do que a atacar o PAN, é que era de valor. Mas isso não serve os interesses instalados, nem vende soundbytes”, escreveu Inês de Sousa Real no Twitter.
Se a CAP se preocupasse mais em apoiar os produtores, nomeadamente instando o governo a fazer frente ao grave problema da seca que atinge o nosso país, do que a atacar o PAN, é que era de valor!
Mas isso não serve os interesses instalados, nem vende soundbytes!— Inês de Sousa Real (@lnes_Sousa_Real) February 1, 2022
De recordar que antes das eleições, onde o PAN só elegeu um deputado e obteve 1,53% dos votos, a CAP tinha apelado à rejeição de partidos disponíveis a coligarem-se com o PAN.
“É um partido perigoso e radical que está nos antípodas do que a maioria da população e a CAP defendem e, por isso, todos os cidadãos eleitores com ligações ao setor agrícola e ao mundo rural devem rejeitar – e rejeitam – o voto no PAN, bem como nos que manifestem disponibilidade para com ele se coligarem”, defendeu a Confederação em comunicado a 17 de janeiro.
Apesar do PS ser um dos partidos que mostrou disponibilidade para dialogar com o PAN a CAP considerou, depois das eleições a 1 de fevereiro, a maioria absoluta do Partido Socialista como uma “oportunidade evidente para conferir ao sector e ao mundo rural a importância que estes, de facto, têm”.
Sobre o PAN a CAP referiu os eleitores portugueses “votaram contra o preconceito ideológico daqueles que fazem dos ataques à agricultura e ao mundo rural as suas bandeiras eleitorais”.
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