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Pão de Rio Maior vendida à Tagus Bread

O negócio foi assessorado pela PLMJ, através de uma equipa de advogados liderada pela sócia Inês Pinto da Costa, da área de Corporate M&A.
18 Setembro 2023, 16h29

A panificadora portuguesa Costa & Ferreira, a sociedade familiar de 33 anos que detém a marca “Pão de Rio Maior”, foi vendida à Tagus Bread, uma empresa com sede em Lisboa e recém-criada. O negócio, cujo valor não foi divulgado publicamente, foi confirmado pelos advogados dos acionistas.

O escritório que assessorou juridicamente a venda, a PLMJ, revelou esta segunda-feira que a transação envolveu 100% do capital social e direitos de voto da Costa & Ferreira, que se dedica ao comércio e indústria de panificação e confeção de bolos.

A equipa da PLMJ foi liderada pela sócia Inês Pinto da Costa, da área de Corporate M&A, e contou ainda com a intervenção de Nuno Serrão Faria, associado coordenador do mesmo departamento, bem como Rita Pereira Jardim, João Trindade da Silva e Inês Vieira Santos, associados de Corporate M&A, e o apoio das equipas de Fiscal, TMT e Imobiliário.

Fundada em 1990 pelo empresário e então padeiro Joaquim Costa, a Costa & Ferreira foi-se destacando com o fabrico de uma receita exclusiva de pão caseiro cozido a lenha em fornos de alvenaria. Na fábrica de Rio Maior, um complexo de fabrico de 85 mil m² no qual trabalham mais de 200 colaboradores.

A dona do primeiro pão tradicional a ser certificado em Portugal está a investir dez milhões de euros, até ao próximo ano, para aumentar a capacidade de produção, através da aquisição de fornos mais modernos, e armazenamento, de acordo com a informação avançada à publicação especializada “Hipersuper”.

A CEO da Costa & Ferreira, Deborah Barbosa, disse em agosto ao jornal online “Eco” que a empresa produz mais de 300 mil pães por dia, tem uma faturação anual de 16,5 milhões de euros e exporta para nove países: Espanha, Países Baixos, Luxemburgo, Bélgica, Reino Unido, França, Estados Unidos, Cabo Verde e Angola. Apesar de a exportação representar só 5% do volume de negócios, o plano é “aumentar essa percentagem para 15% no período de quatro anos”.

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