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Parlamento consagra dia 17 de junho como Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais

A iniciativa foi aprovada por unanimidade, passando o dia a recordar aqueles que perderam a vida em incêndios florestais em Portugal e que “uma tragédia como aquela que se verificou em 2017 não mais se poderá repetir”.
7 Junho 2019, 19h02

A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira o projeto de resolução que consagra o dia 17 de junho como Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais. A iniciativa foi aprovada por unanimidade, passando o dia a recordar aqueles que perderam a vida em incêndios florestais em Portugal e que “uma tragédia como aquela que se verificou em 2017 não mais se poderá repetir”.

“É justo o apelo da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande para que o dia 17 de junho seja consagrado à memória de quem perdeu a vida em incêndios florestais: um Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais”, lê-se no projeto de resolução apresentado pela Assembleia da República.

O Parlamento salienta que o dia 17 de junho de 2017 fica para a história como “o dia em que deflagrou aquele que foi o incêndio florestal mais mortífero de sempre em Portugal, lavrando por mais de uma semana no território dos concelhos de Pedrogão Grande, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Arganil, Góis, Penela, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Sertã”.

“Por esses dias, Portugal e os Portugueses eram confrontados com uma tragédia cuja dimensão não encontra paralelo na nossa história recente: em poucas horas, em Pedrógão Grande e em Castanheira de Pera, perdiam a vida mais de sessenta pessoas, entre as quais várias crianças. A tragédia acontecia”, lembrou , ao ler o projeto de resolução.

A Assembleia da República mostrou-se “sensível à inquietação provocada por uma tragédia com esta dimensão, tão brutal e tão cruel” e sublinhou que, “desde o primeiro momento”, “procurou criar todas as condições para que os esclarecimentos devidos pudessem ser obtidos de forma empenhada, isenta e credível – nomeadamente com o funcionamento de Comissões Técnicas Independentes, que produziram extenso e apurado trabalho, técnico e especializado, merecedor do mais profundo reconhecimento”.

O dia 17 de junho passa então a “evocar os homens, as mulheres e as crianças que perderam a vida em 2017, mas, igualmente, todos quantos, ao longo da nossa história, sucumbiram ao flagelo dos incêndios florestais em Portugal” e serve também “para nos lembrar que uma tragédia como aquela que se verificou em 2017 não mais se poderá repetir”.

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