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Partido Comunista chinês quer eliminar limite de dois mandatos para manter Xi Jinping no poder

A proposta surge numa altura em que o líder chinês, Xi Jinping entrou no panteão dos líderes históricos do regime, assumindo-se como um dos governantes mais fortes ao lado do “grande timoneiro”, Mao Tsetung.
25 Fevereiro 2018, 11h34

O Partido Comunista Chinês (PCC) propôs este domingo uma alteração à Constituição chinesa, com o vista à eliminação do limite de dois mandatos a que está sujeito o presidente do país. A proposta surge numa altura em que o líder chinês, Xi Jinping entrou no panteão dos líderes históricos do regime, assumindo-se como um dos governantes mais fortes ao lado do “grande timoneiro”, Mao Tsetung.

Segundo a lei atualmente em vigor, Xi Jinping, que lidera o país desde 2013, ocuparia o cargo até 2023. No entanto, o Comité Central do Partido anunciou que quer acabar com o limite de dois mandatos consecutivos imposto aos presidentes do país. A decisão estende-se também ao cargo de vice-presidente, atualmente ocupado por Li Yuanchao.

A medida tem de ser aprovada pelo parlamento chinês, que é constituído por membros do PCC, o que faz antever a aprovação do projeto-lei. No congresso do PCC, em outubro do ano passado, já tinha ficado também consagrado que os “Pensamentos de Xi Jinping” iria servir de guia para uma nova era na China. Xi Jinping será nomeado para o segundo mandato de cinco anos no início de março.

 

 

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