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Paula Cabaço pede maior integração das Regiões Ultraperiféricas na rede transeuropeia de transportes

A responsável governativa pelo Turismo e Cultura realça que esta integração iria facilitar o acesso destas regiões aos apoios da União Europeia para a construção ou requalificação das infraestruturas portuárias e aeroportuárias.
1 Fevereiro 2018, 10h06

O início do ‘Comité das Regiões’, que decorreu na passada quarta-feira, foi aproveitado pela secretária regional do Turismo e Cultura, Paula Cabaço, para pedir uma maior integração das Regiões Ultraperiféricas (RUP) na rede transeuropeia de transportes apesar de ter reforçado a estratégia positiva seguida pela União Europeia relativamente a estes territórios em áreas como por exemplo o emprego.

Apesar do elogio de Paula Cabaço relativamente a estratégia para as RUP a governante mencionou que este plano é omisso em assuntos como “a política de coesão para o período pós 2020” e “à necessidade de haver uma maior integração das RUP na Rede Transeuropeia de Transportes”.

Devido a isso a responsável governativa pela área do turismo pede que exista uma “clarificação e melhor integração das RUP na Rede Transeuropeia de Transportes” de modo a “facilitar o acesso destas regiões aos apoios da UE, nomeadamente o Mecanismo Interligar a Europa (MIE), que visa a construção ou requalificação das infraestruturas portuárias e aeroportuárias”.

A governante salientou neste ‘Comité das Regiões’ que a estratégia para as RUP incentiva estes territórios a tirar partidos das suas capacidades “através da realização de investimentos em domínios favoráveis ao crescimento” em áreas como: “a economia do Mar, as energias renováveis, o turismo sustentável, a economia circular, e a modernização dos setores tradicionais”.

“Era importante que esta estratégia refletisse, pelo menos, a manutenção do envelope financeiro em termos de política de coesão e que já definisse, por exemplo e, para o futuro, a complementaridade entre os subsídios a fundo perdido e os instrumentos financeiros, a majoração das taxas de co-financiamento ou mesmo o reforço da dotação específica relativa aos sobrecustos com que as RUP’s se deparam no seu dia-dia”, afirmou a governante.

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