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PCP alerta para “manipulação” e pede investigação rigorosa sobre as mortes de civis na cidade de Bucha

O PCP defendeu uma investigação cabal e rigorosa sobre as mortes de civis na cidade de Bucha, na Ucrânia, conduzida por entidades independentes e sem “predeterminados julgamentos” e considerou que tem havido “comprovados exemplos” de operações de manipulação.
  • Cristina Bernardo
6 Abril 2022, 14h03

O partido sustentou que “são inquietantes” as notícias “difundidas a partir dos centros do poder ucraniano e ampliadas pela máquina de propaganda que tem rodeado a guerra na Ucrânia sobre os alegados “crimes de guerra” ocorridos em Bucha, bem como os desmentidos das autoridades russas indicando de que se tratou de uma operação de manipulação”.

“A existência de comprovados exemplos em que determinadas situações apresentadas como verdadeiras se vieram posteriormente a confirmar falsas e baseadas em operações de manipulação, exige o indispensável, cabal e rigoroso apuramento das situações relatadas”, acrescentou o PCP, numa nota enviada à Lusa.

As investigações sobre os alegados crimes cometidos contra civis naquela cidade na região de Kiev, prosseguiu o PCP, devem ser asseguradas por “entidades efetivamente independentes, determinadas pela real avaliação dos factos e não por predeterminados julgamentos ou objetivos que não contribuam para apurar a verdade”.

Afirmando condenar “todos os atos criminosos, incluindo em cenário de guerra, que tenham ocorrido ou ocorram em solo da Ucrânia, do Iraque, do Afeganistão, da Líbia ou de outros países”, o PCP defendeu que “o que se impõe é pôr termo à escalada em curso e contribuir para o cessar-fogo e uma solução política negociada” entre Kiev e Moscovo, que “assegure a paz e a segurança coletiva na Europa”.

O Parlamento português deverá convidar o presidente ucraniano a discursar, revela hoje o “Público”. A conferência de líderes reúne hoje às 11h30 e este tema vai estar em cima da mesa. O pedido foi feito pelo PAN e a maioria dos partidos é a favor. Ainda hoje, o presidente ucraniano vai discursar no Parlamento irlandês. Depois da luz verde da AR, Marcelo Rebelo de Sousa vai convidar Zelensky, segundo o jornal.

Se aceitar, Volodymyr Zelensky vai discursar via vídeo perante os 230 deputados portugueses, à semelhança do que já aconteceu no Reino Unido, Itália ou Estados Unidos. Esta será a primeira vez que um chefe de Estado fala na AR por videoconferência.

 

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