O atual Governo é mais curto, contando com 17 ministro e 38 secretários de Estado, mas tem caras que já eram conhecidas, como aconteceu com o Ministério da Saúde ou o Ministério das Infraestruturas e Habitação. Ao Jornal Económico, o PCP referiu que nas diversas áreas existiram problemas e como tal a sua recondução “não parece um bom indicador”.
“Há vários membros do Governo que hoje são do Governo e que a perspetiva perante a apresentação é que se mantenham no Governo. Estamos a falar nas várias áreas, de pessoas que já tiveram responsabilidades políticas e que nas várias áreas perante os problemas não tiveram a resposta necessária. No geral parece-nos que não é um bom indicador”, disse a deputada Paula Santos ao JE.
Apesar de considerar não ser bom indicador a recondução dos diferentes ministros aos cargos, o PCP refere que o mais importante prende-se com as políticas que o novo executivo pretende levar a cabo.
“Independentemente da apreciação relativamente à composição concreta, em relação aos membros, aquilo que nos parece importante salientar é de facto: qual a política é que o Governo vai executar?”, questionou-se Paula Santos.
“Vai dar ou não as respostas que são necessárias face aos problemas que existem no nosso país e que estão a afetar os trabalhadores”, pergunta a deputada do PCP, que também pretende saber o que vai fazer o novo executivo fazer em matérias de rendimento, aumento dos preços de bens essenciais, reforço do Serviço Nacional de Saúde e habitação.
Sobre os salários, Paula Santos refere que existe uma necessidade de os aumentar, bem como de valorizar pensões. Relativamente ao aumento de preços a deputada do PCP garante ser preciso regular e “garantir preços máximos”, no que toca à Energia.
Na área da saúde, Paula Santos sublinhou a contratação e fixação de profissionais no SNS além de destacar ser igualmente necessário assegurar o acesso à habitação.
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