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Pedidos de asilo na UE cresceram 64% em 2022

Depois do pico atingido em 2015 e 2016, anos de guerra na Síria, os pedidos de asilo voltaram a subir de forma acentuada. Em ano de guerra na Ucrânia, quase metade dos pedidos de asilo que tiveram sucesso chegaram de cidadãos asiáticos e só 17% de cidadãos de países europeus de fora da UE.
23 Março 2023, 11h28

Foram mais de 881 mil os novos pedidos de asilo para proteção internacional nos Estados-membros da União Europeia (UE) em 2022, o que significa um aumento de 64% face ao ano anterior (537 mil pedidos). Esta é uma subida acentuada dos números depois da queda considerável registada em 2020 (417 mil).

De acordo com os dados, divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, só em 2015 e 2016 se observou uma quantidade de pedidos de asilo superior aos registos de 2022. Em ambos os anos, foram mais de um milhão os pedidos de asilo, no contexto da guerra da Síria.

No ano em análise, 4,3 milhões de pedidos de proteção temporária foram concedidos a cidadãos que chegaram de fora da UE no âmbito da guerra na Ucrânia, dos quais 3,8 milhões foram mantidos até 31 de dezembro. Os restantes, ou deixaram a UE, ou obtiveram um estatuto diferente.

Entre as nacionalidades mais presentes nos asilos concedidos, quase metade (46%) têm origem asiática, 22% africana, 17% no continente europeu (fora da UE) e 14% na América do Norte ou América do Sul.

Portugal foi um dos países que menos pedidos de asilo concederam em 2022, com 1.975 registos (após 1.350 em 2021).

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