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“Pessoas não devem tomar iniciativa de testagem sem prescrição médica”, diz Graça Freitas

De acordo com Graça Freitas, os testes são pedidos e aconselhados pelas autoridades de saúde “sempre que necessário”.
  • Graça Freitas, diretora-geral da DGS
9 Novembro 2020, 15h47

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse esta segunda-feira que os cidadãos não devem tomar a iniciativa própria de realizarem o teste para a despistagem da Covid-19 e que este deve ser feito apenas com a prescrição médica.

“Pessoas não devem tomar iniciativa de testagem sem prescrição médica”, admitiu a diretora da Direção-Geral da Saúde durante a habitual conferência de imprensa da atualização da situação epidemiológica.

De acordo com Graça Freitas, os testes são pedidos e aconselhados pelas autoridades de saúde “sempre que necessário”, sendo que quando os cidadãos tomam a iniciativa própria de se testarem acabam por entupir os laboratórios e adiar os resultados de testes.

“Portugal testa muito e testa desde o início”, garantiu a diretora-geral da DGS, sendo que o número máximo de testes diários já ultrapassou os 20 mil testes por dia.

Relativamente à realização de testes em massa em escolas e lares, Graça Freitas disse que não existe “uma regra única e básica em como fazer testes em massa” mas que a decisão “depende da avaliação do risco” nos mesmos locais.

A decisão de uma testagem massificada depende então das autoridades de saúde, em concertação com outros parceiros locais, de forma a decidir se existe um risco mais acrescido e que as escolas e lares estejam propensas a surtos.

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