[weglot_switcher]

Pfizer já avançou com pedido de utilização urgente da vacina ao regulador norte-americano

O processo de utilização urgente para a vacina da Pfizer/BioNTech já deu entrada na FDA. Segundo o “Washington Post”, o processo de aprovação deverá ficar concluído até à segunda metade de dezembro para que o fármaco comece a ser distribuído ainda este ano.
20 Novembro 2020, 13h21

A farmacêutica Pfizer e a parceira alemã BioNTech anunciaram, esta sexta-feira, que já avançaram com o pedido de utilização urgente da vacina contra a Covid-19 ao regulador norte-americano.

De acordo com a notícia avançada pelo “The Washington Post”, assim que se seguir o período em que o regulador Food & Drug Administration (FDA) avalie os dados obtidos nos ensaios clínicos para determinar se a vacina é segura e eficaz — que deverá ficar finalizado até à segunda semana de dezembro —, esta estará pronta para ser distribuída para que possa ser distribuída a milhões de pessoas.

A empresa espera produzir 50 milhões de doses este ano e 1.300 milhões em 2021. Para os 27 Estados-Membros, a União Europeia vai pagar 10 mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) pelos milhões de doses das vacinas produzidas pela Pfizer-BioNTech e a CureVac, segundo uma notícia avançada pela “Reuters”. Cada dose da vacina da Pfizer/BioNTech custará 15,50 euros e cada dose das vacinas da CureVac vão custar 10 euros (um desconto dado à UE em relação preço-base de 12 euros). Foram adquiridas 300 milhões de doses para o bloco europeu.

Esta semana, surgiram notícias de que os últimos ensaios clínicos para esta vacina revelam que a eficácia de 95%. A dupla garante que a vacina desenvolvida é eficaz para “todas as pessoas, de todas as idades e etnias” garantido não levantar problemas de segurança até ao momento. O ensaio da Pfizer e da BioNTech incluiu quase 44 mil voluntários, metade dos quais receberam a vacina e a outra uma injeção de placebo ou de água salgada. Os investigadores esperaram depois para ver quantos pacientes, em cada um desses grupos, desenvolveram o Covid-19.

Os resultados mostram que dos 170 casos de infeção registados, 162 aconteceram no grupo que recebeu o placebo e os restantes no grupo que recebeu a vacina. Contaram-se dez casos graves de Covid-19, nove deles em pessoas que receberam o placebo. Os investigadores não encontraram efeitos secundários graves, informando apenas que que 3,8% dos voluntários relataram fadiga e outros 2% tiveram dores de cabeça.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.