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Pires de Lima revela que BCSD Portugal deverá incluir 200 empresas em três anos

O CEO da Brisa põe o aspecto social e combate à pobreza no topo das prioridades para caminharmos para um mundo mais sustentável. Pires de Lima invocou o BCSD Portugal, de que faz parte, revelando que reúne 140 empresas mas deverá chegar a 200 no prazo de três anos.
27 Setembro 2022, 17h42

António Pires de Lima, presidente da Brisa, lembrou esta terça-feira, na VI Cimeira do Turismo Português, que decorre em Lisboa, a importância da equidade social e combate à pobreza no universo ESG  (Environmental, Social, and Governance). “Subsistem desafios de desigualdade na concentração de riqueza”, frisou o gestor que lembrou que a agenda ESG não se esgota na temática do aquecimento global.

“Os desafios ambientais continuam a ser críticos, mas, os desafios sociais têm igual relevância”, disse.

O CEO da Brisa invocou o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal) de que faz parte, revelando que tem um novo plano estratégico que assenta em três pilares. Nomeadamente a descarbonização da economia, a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas e o combate à pobreza e paridade de género.

O BCSD foi constituído há 21 anos por Belmiro de Azevedo, com 34 empresas, e hoje já tem mais de 140 empresas (incluindo a Brisa). Pires de Lima anunciou a intenção de chegar às 200 empresas nos próximos três anos. O BCSD Portugal é uma associação sem fins lucrativos que agrega e representa mais de 140 empresas de referência em Portugal, que se comprometem ativamente com a transição para a sustentabilidade.

Pires de Lima considerou que transição sustentável é uma oportunidade para as empresas, que se liderarem processos e o encarem como uma oportunidade posicionam-se para maiores benefícios, rentabilidade e valorização. No entanto reconheceu que o rácio EV/EBTDA da EDP Renovável na bolsa não é muito diferente do da casa-mãe, EDP.

A adoção da agenda da sustentabilidade gera ganhos para as empresas, disse o CEO da Brisa, que defende também a adoção de uma política salarial ambiciosa. “Aumento da produtividade, maior motivação e satisfação; redução da rotatividade; atração de melhor talento e melhoria da reputação”, são as vantagens apontadas pelo CEO da Brisa de uma política salarial ambiciosa.

“Empresas equitativas são mais competitivas, produtivas e motivadas”, defende o gestor.

(em atualização)

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