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Polémica CGD: Relação entre António Costa e Marcelo “é boa, como sempre foi”

António Costa garante que a alegada troca de SMS entre Centeno e Domingues não alterou a sua relação com Marcelo Rebelo de Sousa.
  • Adriano Machado/Reuters
17 Fevereiro 2017, 14h31

O primeiro-ministro, António Costa, garante que a relação com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não foi afetada pela polémica gerada em torno das SMS trocadas entre o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD). “A nossa relação é boa, como sempre foi”, reitera António Costa, em declarações esta sexta-feira ao ‘Jornal de Notícias’.

António Costa defende que o episódio das SMS é página virada, depois de na segunda-feira o presidente ter dado um voto de confiança a Mário Centeno, “atendendo ao estrito interesse nacional”. No entanto, o mal-estar dos socialistas parece demonstar o contrário, apesar das tentativas do presidente do Partido Socialista (PS), Carlos César, para aligeirar a tensão: “Marcelo e Centeno estão no mesmo barco”.

A crítica mais recente foi a do porta-voz do PS, João Galamba, esta quinta-feira, ao considerar que “Marcelo está profundamente implicado” no caso, apesar de tentar “demarcar-se de algo que é também responsabilidade sua”. João Galamba afirmou que o presidente tem a mesma responsabilidade que Mário Centeno na polémica relativa à entrega da declaração de rendimentos dos gestores da CGD no Tribunal Constitucional.

Mas tudo isso parece ser passado. O presidente Marcelo, tal como António Costa, dá quer dar este assunto como encerrado. “Agora, olhemos para o futuro e no futuro temos muito para tratar em relação à recapitalização da Caixa”, afirmou Marcelo à margem da visita ao Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica, no Porto.

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