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Portefólio do Landbank do grupo Novobanco com interesse de 90 investidores

O agora denominado projeto ‘Eleanor’ foi apresentado esta segunda-feira e já recebeu o interesse de investidores maioritariamente internacionais, alguns dos quais suportados por entidades locais que atuam enquanto parceiros de capital e futuros gestores do desenvolvimento dos vários projetos.
29 Maio 2023, 16h48

O portefólio Landbank do grupo Novobanco já recebeu as atenções de 90 potenciais investidores, um mês depois da sua comunicação ao mercado.

O agora denominado projeto ‘Eleanor’ foi apresentado esta segunda-feira e já recebeu o interesse de investidores maioritariamente internacionais, alguns dos quais suportados por entidades locais que atuam enquanto parceiros de capital e futuros gestores do desenvolvimento dos vários projetos.

Deste portefólio fazem parte um terreno na zona das Amoreiras, em Lisboa, em frente ao hotel Dom Pedro. O imóvel conta com uma área de 130 mil m2, para onde está previsto o desenvolvimento de habitação, escritórios e retalho. O imóvel é da propriedade do banco desde 2014, depois da execução de dívidas à promotora Temple, do empresário Vasco Pereira Coutinho.

O portefólio inclui também um edifício em Olivais sul; um terreno em Portimão e o projeto turístico em Benagil, no concelho de Lagoa, outrora de Luís Filipe Vieira. O conjunto de ativos que chega agora ao mercado representa um valor de base de cerca de 365 milhões euros

De acordo com as consultoras imobiliárias, este projeto representa uma aquisição de “aproximadamente 400 mil m2 e um volume potencial de vendas de dois mil milhões de euros”, num negócio que vai ter uma “forte presença no centro de Lisboa (terreno Amoreiras e Olivais) e zonas prime no Algarve (Lagoa e Portimão), sendo que o seu portefólio compreende atualmente quatro terrenos e todos os projetos se encontram em avançado estado de licenciamento, para diferentes tipos de uso”.

O terreno das Amoreiras representa a última oportunidade para desenvolver um projeto urbanístico de larga escala e estruturante para o centro de Lisboa. Prevendo um total de construção de 130 mil m2 distribuídos por cinco lotes residenciais, num total de 683 fogos, e um lote de serviços que poderá acolher diferentes usos como escritórios ou hotelaria.

Segundo as consultoras, o processo de Non Binding Offers (NBO’s) deverá terminar em meados de Junho, sendo a conclusão da transação prevista para o  final do ano de 2023.

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