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Portugal é o quinto país europeu com menor representatividade de mulheres nas administrações de empresas

Estudo da Moody’s mostra que Portugal é o país mais mal colocado entre os que têm regras mais fortes sobre paridade, com uma representação média de cerca de 15%. E fica mesmo atrás de outros sem regras tão apertadas.
4 Março 2020, 08h05

As empresas europeias com avaliações de rating mais elevadas tendem a ter uma maior proporção de mulheres nos cargos de administração, mas Portugal está entre cinco países europeus com menor percentagem, segundo uma análise da Moody’s, divulgada esta segunda-feira.

A análise baseada em 540 empresas levou a Moody’s a concluir que 34% das empresas classificadas com uma notação nos níveis ‘A’ têm mulheres nos conselhos de administração, diminuindo progressivamente nos níveis seguintes, até ao nível ‘C’, com 16% de representação feminina, num ranking liderado por França.

Com base numa análise sobre os níveis de exigências dos países sobre regras da paridade de género, a Moody’s divide os países entre aqueles que aplicam ‘hard mandates’, ‘soft mandates’ e ‘no mandates’, integrando Portugal entre aqueles que têm ‘mandatos mais fortes’, a par de França, Itália, Bélgica, Áustria e Alemanha.

Entre estes, Portugal é o mais mal colocado, com uma representação média de cerca de 15%, atrás dos cerca de 40% em França, dos 31% em Itália e Bélgica e dos 25% na Alemanha e Áustria. Se a radiografia incluir um leque mais abrangente, mesmo lado a lado com países com penalizações menos graves por não atingir metas de paridade – Suécia, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Irlanda, Espanha, Luxemburgo, Polónia, Grécia e Eslovénia -, Portugal fica apenas à frente da Polónia (cerca de 15%), Grécia e Eslovénia (cerca de 8%).

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