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Portugal mais longe de acabar com máscaras obrigatórias

O epidemiologista Manuel Carmo Gomes, que acompanhou as reuniões do Infarmed, indica que é preciso esperar sinais de redução da mortalidade, de forma a ter a certeza que Portugal não entra na sexta vaga pandémica e volte a fechar a economia. 
2 Abril 2022, 09h12

A subida dos casos de positividade levou a que a meta para o levantamento das restrições ficasse mais longe, revelaram especialistas ao “Público”. O crescimento da incidência nos cidadãos com mais de 80 anos e a subida da mortalidade faz com que o país registe 31 óbitos por milhão de habitantes a 14 dias, de acordo com as contas de Óscar Felgueiras, estando já acima do limiar definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC).

O epidemiologista Manuel Carmo Gomes, que acompanhou as reuniões do Infarmed, indica que é preciso esperar sinais de redução da mortalidade, de forma a ter a certeza que Portugal não entra na sexta vaga pandémica e volte a fechar a economia.

“Se largarmos as máscaras em recintos fechados é previsível que tenhamos uma subida dos casos. Portanto, se quisermos jogar pelo seguro é, para já, de não se mexer. Não vejo bem quais são as vantagens de irmos já já a correr libertar as máscaras, até porque somos dos países da Europa que menos restrições tem”, explica Manuel Carmo Gomes.

Até ao próximo dia 18 de abril, Portugal mantém-se em situação de alerta, segundo decreto do Conselho de Ministros. A Direção-Geral da Saúde tinha apontado a libertação das máscaras para o fim de março ou início de abril.

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