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Portugal perdeu todo o alívio dos juros do pós-troika em apenas dois anos e meio

Entre 2015 a 2020, taxa de juro média da nova dívida aliviou três pontos percentuais, mas os últimos dois anos e meio essa mais-valia desapareceu quase por completo.
13 Agosto 2023, 08h27

Desde o início de 2021 até junho de 2023, a taxa de juro média das novas emissões de dívida pública subiu praticamente tudo o que tinha logrado descer durante os seis anos do pós-troika, indica a edição do “Diário de Notícias” este domingo, 13 de agosto.

Segundo os dados revelados pelo IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, após terminar o programa de ajustamento e austeridade da troika e do Governo PSD-CDS, Portugal regressou aos mercados e durante esse tempo começou a pagar a dívida do resgate aos credores oficiais, FMI e europeus.

Entre 2015 a 2020, taxa de juro média da nova dívida aliviou três pontos percentuais, Portugal conseguiu aproveitar ao máximo o efeito dos programas de dinheiro ultrabarato (a custo quase zero nalguns casos) do Banco Central Europeu (BCE), mais o quadro de taxas de juro nulas e até negativas que vigorou desde o início de 2016 até julho do ano passado.

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