Após dois anos de crescimento da taxa de natalidade, Portugal voltou a registar uma diminuição dos nascimentos, informa o “Diário de Notícias” (DN) esta quarta-feira. Em 2017, segundo dados do Ministério da Justiça, registaram-se menos 2702 nascimentos do que em 2016.
Os registos e notariado indicam 88.150 nascimentos em 2017, quando no ano anterior eram de 90.852. Ou seja, em média, nasceram menos 7,3 bebés por dia em Portugal. Segundo o DN, também os testes do pezinho registaram uma descida – uma informação divulgada esta quarta-feira pelo Intituto Nacioanl Ricardo Jorge.
De acordo com as fontes do DN – MInistério da Justiça e Instituto Ricardo Jorge -, a realidade de 2017 é consequência do adiar da maternidade, pelo facto de haver menos mulheres em idade fértil, de uma migração negativa, da não exisitr divisão de tarefas domésticas e da falta de apoio à primeira infância.
Para os especialistas, contudo, a diminuição dos nados-vivos são naturais na evolução demográfica da sociedade portuguesa. Para Maria João Rosa, a socióloga e demógrafa que dirige a base de dados Pordata, esta situação poderia ser invertida pelos fluxos migratórios, “o que não acontece”. Ao DN, a especialista explicou que “migram as pessoas em idade ativa e em idade fértil, só que o saldo é negativo para Portugal: emigram nmais do que imigram”.
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