O número de anos que os portugueses dedicam ao mercado de trabalho aumentou, entre 2005 e 2015, 0,3 anos, fixando-se nos 36,8, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat esta segunda-feira. Este valor reflete a tendência europeia que aponta para um aumento de 1,9 anos entre a classe trabalhadora, durante igual período.
Segundo as estatísticas do Eurostat, no ano passado, os portugueses trabalhavam mais 6,1 anos do que os italianos, que se mantém na base dos países com menos anos de trabalho (30,7). Comparados com os gregos (32,3) e os belgas (32,6), os trabalhadores portugueses despenderam, em 2015, mais 4 anos de vida ativa e mais 2 quando comparados com a vizinha Espanha e França (ambos com 34,9).
A Islândia (46,6), Suíça (42,5), Suécia (41,2), Países Baixos (39,9) e Noruega (39,8) lideram o ranking dos países onde a média prevista da vida ativa no mercado de trabalho é maior.
Por seu turno, a Itália (30,7), Bulgária (32,1) e Grécia (32,3) são o ‘top 3’ dos países em que a vida ativa é mais curta.
Apesar de continuar acima da média europeia (35,4 anos), Portugal foi o segundo país a registar uma subida menos acentuada entre 2005 e 2015. A média de anos que os trabalhadores portugueses gastam com as funções laborais aumentou 0,3 pontos percentuais nos últimos dez anos. A Dinamarca foi o país europeu em que a média de anos de vida ativa no mercado de trabalho menos cresceu (0,2 anos).
No sentido oposto da escala, o indicador de anos dedicados ao exercício de uma atividade aumentou durante esse período de forma mais significativa em Malta (5,1 anos), Hungria (4,2) e Luxemburgo (3,1).