Os mais recentes dados revelados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística sobre a procura turística dos residentes, registada no primeiro trimestre deste ano, apontam para um aumento de 8,2% das viagens de curta duração, enquanto as de longa duração diminuíram 4,4%. As viagens de curta duração (até 3 noites) aumentaram 8,2% e reforçaram a sua representatividade (85,2%, +1,6 p.p.), tendo sido a origem do aumento global no número de viagens. As viagens de longa duração (4 e mais noites) voltaram a apresentar decréscimo (-4,4%) embora menos acentuado que no trimestre antecedente (-11,4%).
Quanto a razões para viajar, a “visita a familiares ou amigos” justificou a realização de 2,1 milhões de viagens (51,8% do total, +0,2 p.p.), seguindo-se o “lazer, recreio ou férias”, com 1,4 milhões de viagens (33,9%, +1,0 p.p.). Realizaram-se ainda 395,7 mil deslocações por motivos “profissionais ou de negócios” (9,9% do total, -0,9 p.p.). O “alojamento particular gratuito” foi a escolha para ¾ das dormidas (+3,5 p.p.). Os “hotéis e similares” perderam relevância (-3,7 p.p.) e agregaram 19,1% das dormidas totais.
Esta análise revela ainda o aumento do peso das viagens por avião para 10,8% no primeiro trimestre de 2017 (9,1% no primeiro trimestre de 2016).
Marcação antecipada aumenta mas não se reflete nas agências
A reserva antecipada de serviços aplicou-se a 25,6% das viagens dos residentes (1,0 milhão; +0,9 p.p.), especificamente a 18,2% das viagens em Portugal (+0,5 p.p.) e a 90,6% para o estrangeiro (-1,5 p.p.).
Por outro lado, o recurso à internet ocorreu em 16,5% das viagens realizadas (+1,3 p.p.), especialmente impulsionado pelo incremento de 6,7 p.p. registado nas deslocações para o exterior com organização via internet (69,4%).
As agências de viagens foram utilizadas na realização de 4,5% das viagens totais (-0,9 p.p.), concretamente em 23,4% nas viagens para o estrangeiro e 2,3% nas viagens domésticas.
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