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Praças europeias invertem otimismo de abertura e regressam às perdas

A Europa inverteu a tendência positiva registada durante a abertura das bolsas, voltando às perdas depois de ontem se ter registado o maior rally desde 2009 em Wall Street.
27 Dezembro 2018, 10h34

A bolsa nacional está a negociar, a meio da manhã desta quinta-feira, dia 27 de dezembro, em terreno negativo, depois de ter aberto em alta. O principal índice do bolsista português, PSI 20, cai 0,30% para 4.626,07 pontos, acompanhando a tendência da maioria das praças europeias. A Europa inverteu a tendência positiva registada durante a abertura das bolsas, voltando às perdas depois de ontem se ter registado o maior rally desde 2009 em Wall Street.

A destacar-se entre as perdas está a EDP Renováveis, que recua 1,97% para 7,450 euros. A cotada é acompanhada pela casa-mãe, EDP, que perde 1,17% para 2,949 euros. Ainda no setor da energia, a Galp cai 0,89% para 13,400 euros e a REN desvaloriza 0,50% para 2,392 euros.

Em terreno negativo seguem também os CTT, que perdem 1,37% para 2,890 euros. Esta quinta-feira, o ‘Jornal de Negócios’ avançou que a empresa fechou dois contratos com a francesa Solystic para a aquisição de 37 equipamentos novos para automatizar o processamento e tratamento de correio. Os contratos foram assinados este mês e prevêem uma despesa superior a 14 milhões de euros.

Em terreno negativo estão ainda a NOS (-0,86%), a Pharol (-0,81%), a Navigator (-0,91%) e a F. Ramada (-0,65%).

A contrabalançar as perdas está o setor do retalho. A Sonae soma 1,14% para 0,800 euros, enquanto a Jerónimo Martins avança 1,29% para 10,235 euros. O setor do retalho “recebeu boas notícias da época natalícia perante alguns sinais de que o consumo foi forte”, nota Ramiro Loureiro, analista de mercados do Mtrader do Millennium bcp. As ações norte-americanas ligadas ao setor de retalho subiram 7,4%, o maior rally desde março de 2009. Os dados da Mastercard SpendingPulse apontam também para um crescimento das vendas a retalho nos Estados Unidos de 5,1% entre 1 de novembro e 24 de dezembro, o que representa o maior crescimento em seis anos.

Destaque também para a Semapa, que soma 1,42% para 12,900 euros, depois de ter informado o mercado de que realizou em bolsa as seguintes compras de ações próprias: 4.000 ações, pelo preço médio de 12,74 euros, no passado dia 20 de dezembro e 3.200 ações pelo preço médio de 12,75 euros no passado dia 21 de dezembro. Com esta operação, a Semapa passou a ser detentora de 628.729 ações próprias, correspondentes a 0,774% do respetivo capital social.

No ‘verde’ estão também a Altri (0,18%), o BCP (0,48%), a Sonae Capital (1,06%), a Corticeira Amorim (0,82%) e a Ibersol (0,75%).

As restantes praças europeias estão a negociar, maioritariamente, em baixa. O índice alemão DAX perde 1,80%, o francês CAC desvaloriza 0,16%, o espanhol IBEX 35 cai 0,55%, o britânico FTSE 100 deprecia 0,77% e o italiano FTSE MIB recua 1,32%. Em contraciclo, o holandês AEX soma ligeiramente 0,02%.

As bolsas europeias inverteram a tendência, depois de terem aberto em alta com o rally de ontem em Wall Street, o maior desde 2009, a suportar. As bolsas norte-americanas encerraram com fortes ganhos, recuperando das perdas das últimas sessões. O índice Dow Jones encerrou a somar 4,98% para 22.877,43 pontos, tendo disparado mais de 1.000 pontos numa só sessão, pela primeira vez na história. Já o S&P 500 ganhou 4,96% para 2.467,76 pontos e o tecnológico Nasdaq avançou 5,84% para 6.554,35 pontos.

No setor petrolífero, a cotação do barril de Brent, que serve de referência para a Europa, perde 3,71% para 53,24 euros, enquanto a cotação do crude WTI recua 3,41%, para 45,02 dólares por barril.

No mercado cambial, o euro aprecia 0,39% para 1,139 dólares e a libra perde ligeiramente 0,02% para 1,263 dólares.

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