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Presidente da AICEP diz que Luanda Leaks não afetam relação comercial entre Portugal e Angola

“Estamos a falar de milhares de empresas exportadoras para Angola, estamos a falar de mais de mil empresas portuguesas com presença em Angola. Portanto, não vai ser uma alteração de acionista que numa mão cheia de empresas que afeta isso”, vincou Luís Filipe de Castro Henriques, presidente da AICEP.
  • Toby Melville/Reuters
2 Fevereiro 2020, 10h53

Luís Filipe de Castro Henriques, presidente da AICEP, considera que as relações comerciais entre Portugal e Angola não vão ser afetadas pelo Luanda Leaks.

Entrevistado no programa “Conversa Capital”, do “Jornal de Negócios” e da “Antena 1”, Luís Filipe de Castro Henriques explicou que “o que afeta mais o relacionamento entre Portugal e Angola são sobretudo os ciclos económicos de cada um dos países”.

“Estamos a falar de milhares de empresas exportadoras para Angola, estamos a falar de mais de mil empresas portuguesas com presença em Angola. Portanto, não vai ser uma alteração de acionista [Isabel dos Santos] que numa mão cheia de empresas que afeta isso”, vincou o presidente da AICEP.

“Não. Em números grandes, não”, o Luanda Leaks não vai afetar as relações entre as empresas portuguesas e Angola, realçou, Luís Filipe de Castro Henriques.

“As empresas que têm atividade muito relevante  e presença permanente, eu vejo-as a manterem a sua atividade lá. Se a atividade é menor e, portanto, têm uma exposição menor a recursos lá, sim. Mas isso está indexado ao ciclo, é natural”, concluiu.

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