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Migrantes. Presidente da Câmara de Odemira diz que houve 22 fiscalizações domiciliárias

“As situações identificadas são situações de insalubridade”, explicou José Alberto Guerreiro.
3 Maio 2021, 14h34

O presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, referiu, esta segunda-feira, que até ao momento existiram 22 fiscalizações a domicílios.

Quando questionado sobre as condições em que vivem e trabalham os migrantes, José Alberto Guerreiro anunciou que foram realizadas 22 “algumas em espaços agrícolas”. “As situações identificadas são situações de insalubridade”, explicou aos jornalistas.

“A insalubridade tem a ver com a avaliação que a delegada de saúde faz. A comissão de vistoria tem várias entidades, mas a decisão é sempre da delegada de saúde que define qual o número máximo de alojamento”, apontou o presidente de Odemira.

José Alberto Guerreiro revelou ainda o desejo de que a “cerca tivesse o menor tempo possível” e acredita que “haverá condições para isso”.

Relativamente à transferência de doentes para a unidade hoteleira Zmar, José Alberto Guerreiro apontou que “o procedimento prevê uma testagem prévia”. “Caso haja um infetado obviamente que se dirigirá para a pausada de Almograve e os restantes ficarão em isolamento profilático no âmbito da saúde porque estão em situação de condicionamento”, completou.

No final da semana passada o Governo anunciou cerca sanitária para as freguesias de São Teotónio e de Longueira-Almograve. Paralelamente, o executivo de António Costa avançou com requisição civil do Zmar, sendo que não foi possível chegar a entendimento com a unidade hoteleira.

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