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Presidente da SDM confirma que desde janeiro não se podem registar novas empresas na Zona Franca

O presidente da SDM, confirmou o que tinha sido avançado pelo Jornal Económico/Económico Madeira, tendo aproveitado para criticar o Governo da República por “não ter feito o trabalho de casa”, e acusou o executivo nacional de ter apresentado um Estatuto dos Benefícios Fiscais que poderia ter dado uma “machada final” na Zona Franca.
26 Fevereiro 2021, 14h11

O presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM), entidade gestora do Centro Internacional de Negócios (CINM), ou Zina Franca, Paulo Prada, confirmou, na Assembleia Legislativa da Madeira, que desde janeiro não se podem registar novas empresas na Zona Franca, tal como tinha sido avançado pelo Jornal Económico/Económico Madeira na edição de 12 de fevereiro, que pode ver aqui.

Paulo Prada foi ouvido pela comissão de inquérito sobre “O Contrato de Concessão de Serviços Públicos denominado “Administração e Exploração da Zona Franca da Madeira ou Centro Internacional de Negócios da Madeira” e a aquisição de capital social da SDM, SA”, da Assembleia Legislativa da Madeira.

Referia-se que este impedimento de registo de novas empresas na Zona Franca tinha sido negado pelo Governo da Madeira.

Durante a audição Paulo Prada acusou o Governo da República de “não ter feito o trabalho de casa” reforçando que a proposta apresentada pelo executivo nacional, referente ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, “poderia ter sido uma machada final” no CINM.

O presidente da SDM realçou durante a audição parlamentar os benefícios que o CINM tem trazido para a região, onde se inclui três mil postos de trabalho altamente qualificados e com ordenados acima da média, a que se juntam mais três mil postos de trabalho indiretos.

Paulo Prada disse ainda que em impostos, o CINM, nos últimos oito anos, gerou mil milhões de euros, o que corresponde a “13% dos impostos arrecadados pela Madeira”.

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