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Produtos da Sonae Arauco retiveram 3,5 milhões de toneladas de CO2 em 2021

Este valor de retenção de dióxido de carbono considera todas as gamas de produto da Sonae Arauco, distribuídos em 2021 para aproximadamente 80 países.
2 Março 2022, 20h24

Os produtos colocados pela Sonae Arauco no mercado em 2021 retêm, durante o seu ciclo de vida, 3,5 milhões de toneladas de CO2, de acordo com as EPD (Declarações Ambientais de Produto), assumem os responsáveis da empresa, acrescentando que “o valor da retenção considera todas as gamas de produto da Sonae Arauco, distribuídos em 2021 para aproximadamente 80 países”.

Partindo do princípio de que a madeira é uma matéria-prima natural e reciclável, que armazena CO2 e que deve ser utilizada prioritariamente na produção de bens duráveis, Rui Correia, CEO da Sonae Arauco, defende que, “como todos sabemos, as árvores, através da fotossíntese, retiram CO2 da atmosfera – armazenando-o na madeira – e libertam oxigénio”.

“Esta é uma das razões que sustentam a nossa convicção de que as florestas, além de terem um papel fundamental na preservação de ‘habitats’ e de ajudarem a regular o ciclo da água, são um ativo fundamental para o desenvolvimento de uma economia mais sustentável. Sendo a madeira uma matéria-prima natural, renovável, reutilizável, reciclável e que armazena CO2, deve ser prioritariamente utilizada na produção de bens duráveis, como é o caso dos produtos da Sonae Arauco, prolongando a retenção do CO2 capturado pelas árvores”, adianta este responsável.

Rui Correia adverte que, “no sentido inverso, caso a madeira seja queimada para produzir energia, o CO2 nela contido é imediatamente libertado para a atmosfera”.

“Exatamente como quando queimamos carvão”, explica o CEO da Sonae Arauco, acrescentando que, “por sua vez, sempre que as soluções de madeira atingem o fim de vida, a madeira deve ser reciclada e reutilizada na produção de novos bens, prolongando o ciclo de vida do material e a retenção de CO2”.

“No nosso caso, as soluções da Sonae Arauco integram, em algumas gamas de produto, mais de 60% de madeira reciclada, possibilitada por um modelo de negócio de economia circular. E, quando analisada de forma holística, estamos numa atividade que tem um impacto positivo e um papel relevante na resposta ao desafio das alterações climáticas, essencial para a descarbonização ao longo da cadeia de valor da construção e habitação”, garante Rui Correia.

Neste sentido, em 2021, a Sonae Arauco incorporou 800 mil toneladas de madeira reciclada nos seus produtos, um aumento significativo face ao ano anterior, “apenas possibilitado por inúmeros investimentos nas unidades industriais”, conforme assegura um comunicado da empresa.

A Sonae Arauco nasceu de uma ‘joint-venture’ entre dois importantes ‘players’ mundiais do sector da madeira, a portuguesa Sonae Indústria e a chilena Arauco.

Atualmente, a empresa conta com cerca de 2.600 colaboradores em nove países – Portugal, Espanha, Alemanha, África do Sul, Reino Unido, França, Holanda, Suíça e Marrocos -, 20 unidades industriais e comerciais e vende os seus produtos em aproximadamente 80 países.

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