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Professores prometem continuar a exigir contabilização dos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço

“Não vamos para negociações discutir o tempo que está em causa, mas sim o modo e o prazo em que a recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias será feita. Se não for com este Governo, será com o seguinte”, disse o dirigente da Federação Nacional de Professores.
22 Agosto 2018, 10h29

Os sindicatos de professores vão continuar a exigir a contabilização dos nove anos, quato meses e dois dias de serviço, já em setembro, para efeitos de progressão da carreia docente, mesmo depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter rejeitado, em entrevista ao “Expresso”, tal hipótese, noticia o “Público” esta quarta-feira, 22 de agosto.

“Não vamos para negociações discutir o tempo que está em causa, mas sim o modo e o prazo em que a recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias será feita. Se não for com este Governo, será com o seguinte”, disse o dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Luís Lobo, ao jornal.

No dia 7 de setembo, está marcada uma nova reunião entre Governo e professores.  A posição da geral será “a mesma de sempre”. “As negociações são para definir o modo e o prazo da recuperaçãio do tempo de serviço e não para discutir quantos anos serão tidos ou não em conta”, afirmou João Dias, líder da Federação Nacional da Educação. O dirigente salientou ainda que este é o ponto de partida que o Governo tem de assumir, “porque é o que está na lei”.

Numa entrevista ao “Expresso”, no sábado, 18 de agosto, António Costa recusara a hipótese de contabilização do tempo total de serviço exigido pelos professores, mas deixou em aberto o cenário de tal vir a ser equacionado “para cálculo da pensão” de reforma dos professores.

Tanto o BE como o PCP, parceiros do Governo, dizem não aceitar que o executivo de Costa não cumpra o que está estipulado no Orçamento do Estado para 2018 e que não há dúvidas de que o período de congelamento das carreiras deverá ser contabilizado integralmente.

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