O Partido Socialista (PS)) chumbou, esta quarta-feira, um requerimento do Bloco de Esquerda para uma audição ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, sobre o encerramento de maternidade.
O requerimento contou com o voto a favor de todos os partidos e apenas com o voto contra do PS, que como tem maioria absoluta chutou para canto o pedido.
Em reação ao chumbo do PS, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, escreveu no Twitter que “a prática era viabilizar a audição de ministros, mas mudou”. “O PS aceitou o pedido de António Costa e deixou de ter vergonha de ser maioria absoluta. Hoje foi na Saúde. Esta sessão legislativa, Marta Temido veio ao parlamento sobre as urgências de obstetrícia. Pizarro não virá”, sublinha a líder bloquista.
A prática era viabilizar a audição de ministros, mas mudou. O PS aceitou o pedido de António Costa e deixou de ter vergonha de ser maioria absoluta. Hoje foi na Saúde. Esta sessão legislativa, Marta Temido veio ao parlamento sobre as urgências de obstetrícia. Pizarro não virá.
— Catarina Martins (@catarina_mart) September 28, 2022
No requerimento o BE destacava que “a situação de falta de profissionais na área de obstetrícia e ginecologia não é nova e o Governo nada fez para melhorar a situação simplesmente porque não quis”. O partido também afirmou que “a falta de profissionais não se resolve com encerramentos”.
Nas últimas semanas tem sido noticiada a possibilidade de encerramento de maternidades e urgências de obstetrícia/ginecologia no Serviço Nacional de Saúde.
De acordo com Diogo Ayres de Campos, coordenador da campanha de acompanhamento, vão encerrar maternidades como do Hospital de Famalicão, mas o problema não ficará por aqui e vai estender-se a outras maternidades.
“Todo o problema tem a ver com os recursos, se não houvesse dificuldades com os recursos, provavelmente não estávamos a pensar em sugerir, concentrar esses mesmos recursos”, referiu Diogo Ayres.
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