[weglot_switcher]

PSD Madeira exige debate público sobre o encerramento da Fernão de Ornelas

Deputado municipal revela-se contra uma gestão “irresponsável e atabalhoada” da autarquia liderada por Paulo Cafôfo e defende que os trabalhadores, residentes e empresários com atividades nesta rua estratégica para a cidade sejam ouvidos sobre o seu fecho.
23 Fevereiro 2018, 12h02

O PSD não vai permitir que a Câmara Municipal do Funchal tome decisões “nas costas dos cidadãos”. A garantia é do deputado municipal, João Paulo Marques, que dá como exemplo o encerramento da Rua Fernão Ornelas, uma das principais artérias da capital madeirense.

Na reunião da Assembleia Municipal desta sexta-feira, João Paulo Marques anunciou que vai propor a realização de um debate público sobre o encerramento da Rua Fernão de Ornelas e sobre o plano de mobilidade da cidade do Funchal.

O social-democrata exige uma discussão com especialistas e quer que os madeirenses tenham oportunidade de se pronunciar sobre o encerramento, sobretudo os residentes, os comerciantes e os trabalhadores que vão ser mais afetados por esta medida.

“Não há política urbana sem a participação daqueles que serão os seus destinatários finais”, criticou João Paulo Marques.

No entender do deputado social-democrata, o encerramento da Fernão de Ornelas é uma decisão marcante para o futuro da cidade, até porque se trata de uma rua que é “parte da história e da identidade do Funchal” e cuja “memória é importante cuidar.”

O deputado municipal revelou-se contra a gestão “irresponsável e atabalhoada” deste dossier que “começou em 2016 quando a autarquia anunciou que ia encerrar a Fernão Ornelas para, após receber um abaixo-assinado de moradores e comerciantes, voltar atrás”.

“E se em 2016 a câmara municipal utilizou a terminologia encerramento, em 2018 utiliza a palavra reabilitação, sempre com o mesmo objetivo: fechar a Rua Fernão de Ornelas sem ouvir os cidadãos, os comerciantes, os trabalhadores, os residentes”, acusou esta manhã João Paulo Marques.
.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.