O PSI fechou a primeira sessão de Julho em alta ao subir 0,12% para 6.051,75 pontos. As ações da EDP Renováveis valorizaram 5,73% para 23,81 euros e as da EDP avançaram 4,11% para 4,63 euros. Destaque ainda para a GreenVolt que valorizou 2,99% para 7,57 euros.
Já dos sete títulos que fecharam em queda o destaque vai para a Galp que perdeu 4,69% para 10,66 euros. Mas há mais em destaque pela negativa. A Sonae caiu 2,90% para 1,1370 euros; o BCP perdeu 1,94% para 0,1618 euros; a Navigator recuou 1,51% para 3,78 euros; e a Altri perdeu 1,18% para 6,29 euros.
Na Europa não houve uma tendência definida. O EuroStoxx 50 caiu 0,19% para 3.448,3 pontos e o Stoxx 600 recuou 0,12%.
O FTSE 100 caiu para 0,01% para 7.168,6 pontos, mas o CAC 40 fechou a subir 0,14% para 5.931,06 pontos; o DAX avançou 0,23% para 12.813 pontos; o FTSE MIB cresceu 0,29% para 21.354,6 pontos e o IBEX fechou em alta de 0,96% para 8.176,1 pontos.
Nas empresas a Telecom Itália prevê rejeitar a proposta não vinculativa feita pela CVC Capital Partners, defendendo que não corresponde às expectativas. A oferta é para uma participação de 49% na nova unidade de serviços empresariais e que a CVC avaliou em 6 mil milhões de euros. As ações da Telecom Itália subiram 2,96%.
Em termos setoriais, o setor das utilities é o que mais valorizou, impulsionado pela valorização de quase 6% de EDF e pela subida da Orsted, após nova recomendação de uma casa de investimento, segundo o analista de mercados do BCP.
O setor de retalho também se destacou, impulsionado pela subida de Zalando (4,77%). Já setor de energia fecha o pódio, impulsionado por Vestas, Neste e Siemens Energy, com a subida dos preços de energia, segundo o mesmo analista.
Já no outro lado do espetro, o analista da MTrader destacou o setor tecnológico como o que mais perdeu, “penalizado pelas quedas de empresas do setor de semicondutores, como a ASM International, BE Semiconductor Industries e ASML, depois da Micron Technology ter divulgado ontem, em Wall Street, um outlook que desiludiu expetativas de mercado e apontou para um abrandamento na procura, o que elevou receios sobre o setor”.
As principais praças europeias inverteram a tendência da abertura, registando ganhos transversais em todos os índices apesar da leitura preliminar da inflação, no mês de junho, ter registado um novo pico, acima do esperado.
“No entanto, é importante notar que a inflação core, que exclui os custos de energia e alimentação, registou inesperadamente uma diminuição”, salienta o analista da MTrader, Ramiro Loureiro.
Na manhã de hoje foram também divulgados os dados de atividade industrial na zona Euro, que mostraram uma desaceleração em junho, face ao mês anterior.
O Eurostat estima que, em junho de 2022, a taxa de inflação anual da zona euro tenha sido 8,6%, aumentando 0,5 p.p. face ao registado no mês anterior (8,1%). Para Portugal, a estimativa foi de 9,0% (8,1% no mês anterior).
Destaque ainda para o ministro das Finanças alemão que deu hoje conta dos planos do país para o regresso à austeridade em 2023, com a redução da dívida, afirmando ainda que isto é “um sinal para o Banco Central Europeu”.
O operador do gasoduto Nord Stream vai parar em julho durante 11 dias, para manutenção programada, os dois segmentos que transportam gás russo para a Alemanha sob o Mar Báltico, anunciou também hoje a empresa.
Ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em forte alta as suas estimativas para o crescimento da economia portuguesa para 2022, de 4% para 5,8%, mas espera agora também que a inflação suba mais do que o esperado anteriormente.
O FMI publicou esta quinta-feira as novas previsões para Portugal. O FMI prevê agora uma inflação (harmonizada) média de 6,1% este ano. Bem acima dos 4% assumidos por António Costa e Fernando Medina no Orçamento do Estado recentemente aprovado.
O euro cai 0,77% para 1,0403 dólares.
O Brent dispara 2,29% para 111,53 dólares o barril.
No mercado de dívida soberana as bunds alemãs caem 10,42 pontos base para 1,23%. A dívida a 10 anos de Portugal está em queda de 14,64 pontos base para 2,26%; Espanha idem com os juros a recuarem 14,90 pontos base para 2,27% e Itália vê os juros corrigirem 17,81 pontos base para 3,08%.
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