Os antigos governantes catalães Carles Puigdemont e Toni Comín foram impedidos de entrar no Parlamento Europeu esta quinta-feira, mesmo depois da eleição para o cargo de eurodeputados.
Puigdemont encontra-se refugiado em Bruxelas depois de ser acusado por rebelião pela justiça espanhola. O ex-governante catalão tentou entrar no Parlamento Europeu na qualidade de eurodeputado eleito, depois de vencer na lista do ‘Juntos pela Catalunha’, apresentando-se em Bruxelas com Antoni Comín e Clara Ponsati.
El secretari general del Parlament Europeu ha donat instruccions que ni @toni_comin, ni @junqueras ni jo puguem fer cap tràmit com a eurodiputats. Cap raó legal. Discriminació pura. Tots els altres electes han pogut fer els tràmits que a nosaltres ens han impedit. Vergonya! pic.twitter.com/xqwNWe2K0O
— krls.eth / Carles Puigdemont (@KRLS) May 29, 2019
O Governo madrileno considerou os antigos governantes catalães ilegíveis para as eleições europeias, afirmando existir irregularidades na sua inscrição como cidadão espanhóis a viver no estrangeiro, uma vez que os dois encontram-se fugidos de Espanha. No entanto, um tribunal aceitou a candidatura, uma vez que Puigdemont tinha favoritismo nas quatro regiões catalãs (Barcelona, Girona, Lérida e Tarragona), com 28% dos votos garantidos.
O antigo presidente do executivo de Barcelona levou a situação para o Twitter, alegando que o secretário-geral do Parlamento Europeu deu instruções aos seguranças para que a entrada dos independentistas fosse impedida.
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