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Por quanto tempo estará Trump à frente da Casa Branca? Britânicos apostam em menos de um ano

Cerca de 90% dos cidadãos britânicos estão a apostar numa saída antecipada de Donald Trump da presidência dos Estados Unidos. Apenas 10% acredita que o magnata será capaz de completar os quatro anos de mandato.
  • Kevin Lamarque/REUTERS
1 Fevereiro 2017, 14h33

Donald Trump ainda não completou duas semanas de mandato como 45º presidente dos Estados Unidos  e já há quem faça apostas quanto à (im)possibilidade de vir a manter-se no cargo por muito mais tempo. Centenas de britânicos estão a apostar que o magnata nova-iorquino não completará os quatro anos à frente da Casa Branca e que pode mesmo vir a ser destituído do cargo ainda durante este ano.

Depois de ter incendiado o debate público com o polémico decreto presidencial que prevê o fecho de fronteiras a cidadãos provenientes de países “perigosos”, cerca de 90% dos britânicos estão a apostar numa saída antecipada de Donald Trump da presidência dos Estados Unidos. Segundo a casa de apostas britânica Ladbrokes apenas 10% dos apostadores está crente de que o mandato do novo presidente norte-americano será completamente cumprido.

Matthew Shaddick, chefe de apostas políticas na Ladbrokes, conta ao ‘The Independent’ que por cada libra apostada estão a pagar quase cinco libras, na eventualidade de Donald Trump vir a ser substituído ou forçado a demitir-se ainda este ano. Das várias centenas de pessoas que foram a jogo, cada uma terá apostado qualquer coisa como 25 libras (cerca de 29 euros), assegura Matthew Shaddick.

“É incrível a quantidade de pessoas que estão a apostar”, afirma. “As pessoas adoram apostar no Trump. Para nós, tem sido uma dádiva esta aposta massiva”.

Há também quem aposte quando é que o presidente norte-americano vai visitar a Rússia ou se a visita ao Reino Unido, ainda sem data marcada, vai mesmo realizar-se. A aposta mais popular na Ladbrokes é, no entanto, que Donald Trump vai ser alvo de impeachment dentro de seis meses.

Na história dos Estados Unidos, o Senado aprovou o pedido de impeachment a apenas um presidente, Andrew Johnson, que em 1868, violou a Tenure of Office Act, a lei que previa uma maior restrição dos poderes do presidente dos Estados Unidos.

Em 1974, Richard Nixon renunciou ao cargo para evitar um impeachment devido a seu envolvimento no escândalo de abusos de poder da sua administração que ficou conhecido como Watergate. Mais recentemente, Bill Clinton também enfrentou um processo de impugnação, entretanto arquivado pelo Congresso norte-americano, pelo alegado envolvimento sexual com a sua assistente estagiária Monica Lewinsky.

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