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Quatro escolas portuguesas no Top 50 da formação executiva mundial (com áudio)

O ISEG junta-se à Nova SBE, Católica Lisbon e Porto Business School no ranking da Formação Executiva do Financial Times em 2022. Portugal é o terceiro país mais bem qualificado no ranking, divulgado ao primeiro minuto desta segunda-feira, 23 de maio.
22 Maio 2022, 23h01

O ranking Executive Education do Financial Times 2022 consolida a reputação de Portugal como destino de referência para aqueles que procuram ensino executivo de excelência. Às três escolas que há anos têm lugar cativo no ranking junta-se o ISEG, justamente no dia em que celebra 111 anos. Nesta edição, Portugal pontifica com quatro escolas, só sendo batido pela França e pelo Reino Unido.

O  ranking agregado é construído através de duas componentes: um ranking para os programas de inscrição aberta (open rank) , e outro para programas customizados para empresas (custom rank ). O Financial Times avalia a performance das Escolas, tendo em conta metodologias de ensino, qualificação do corpo docente, contribuição para novas competências e aprendizagens, e o retorno do investimento dos participantes.

A Nova School of Business & Economics (Nova SBE) sobe 22 posições no ranking, ascendendo ao 22º lugar. Pelo terceiro ano consecutivo, é a primeira Escola portuguesa na classificação geral de Escolas de Formação de Executivos, destacando-se tanto na avaliação global, como na apreciação dos Programas Abertos.

Nos Programas Customizados, o destaque vai para a CATÓLICA-LISBON que ocupa a 19ª posição a nível mundial e a 12º a nível europeu, o que lhe dá a liderança em Portugal neste segmento da formação, com especial destaque para os critérios analisados de Teaching Methods & Materials e New Skills & Learnings.

O ISEG entra no olimpo da Formação Executiva global de forma notável, obtendo o 46.º lugar nos Programas Customizados e o 54º nos Programas Abertos, onde surge colada à Porto Business School que é 53ª. Nos  Programas Customizados, a Escola de negócios da Universidade do Porto e única do Norte do país a figurar neste ranking, é 48ª.

Nos Programas Abertos, o líder mundial é a francesa HEC. Em segundo surge a norte-americana Duke e em terceiro a espanhola IESE. A francesa lidera também nos Programas Abertos, seguida da Suíça IMD Business School e também aqui da espanhola IESE.

 

As Escolas e o significado do ranking para os seus líderes

ISEG. Num ranking que lista as melhores Escolas de Gestão a nível mundial, o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa, junta-se à Católica Lisbon, à Nova SBE e à FEP | PBS. “Estou orgulhosa deste reconhecimento da nossa formação executiva, que é particularmente arrojada, no Top 50 de todo o mundo”, afirma Clara Raposo, Dean do ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa.

“No dia em que celebramos 111 Anos temos esta excelente notícia! Mais um número 1 para o ISEG com a entrada nos rankings de Executive Education do Financial Times – mais notável ainda é o reconhecimento duplo: quer da nossa formação à medida das empresas, quer dos programas abertos a quem se candidata de forma autónoma”, destaca.

 

Nova SBE. No ranking dedicado aos Programas Abertos, a Nova SBE alcança o top 20 mundial, subindo 27 lugares face ao ranking anterior. Entre os indicadores avaliados, destacam-se o de Participantes Internacionais, em que a Nova SBE ocupa a 7ª posição mundial e o das Metodologias de Ensino, na 14ª posição. No indicador de Satisfação Global, a escola portuguesa alcança a elevada pontuação de 9.31 em 10.

“Desde que estabelecemos o desígnio de criar em Portugal uma escola de negócios global, assumimos uma estratégia ambiciosa de afirmação nos rankings do Financial Times – o gold standard do reconhecimento internacional”, afirma Daniel Traça. “Este reconhecimento na área de formação de executivos resulta sobretudo dos nossos compromissos com a co-criação com as empresas, personificado recentemente no lançamento do nosso ecossistema de inovação, e com a formação ao longo da vida com o lançamento este ano dos Mestrados Executivos”.

Nos Programas Customizados, a oferta da Nova SBE sobe 25 posições, posicionando-se no 29º lugar, destacando-se na Aplicabilidade do Conhecimento Adquirido, um dos aspetos mais valorizados pelas empresas parceiras.

“A relação de proximidade que temos estabelecido com as empresas parceiras tem permitido construir soluções educativas com impacto na visão, estratégia e negócio dessas organizações. Esta distinção atesta o impacto que os nossos programas têm nos participantes e nas empresas que procuram a nossa oferta formativa. Continuaremos a trabalhar em cocriação para um novo paradigma, que requer, mais do que nunca, um mindset ágil e permeável à mudança, para juntos alcançarmos um futuro melhor”, sublinha Pedro Brito, Associate Dean da Formação de Executivos da Nova SBE.

“A cumplicidade com os nossos professores e especialistas, a abordagem metodológica diferenciadora e o acompanhamento constante da equipa de projeto representam fatores chave no sucesso desta jornada”, acrescenta, por seu turno, Miguel Pina e Cunha, Diretor Académico da Formação de Executivos Nova SBE.

Católica-Lisbon. A Católica Lisbon School of Business & Economics figura no TOP 30 mundial e no TOP 20 Europa do Ranking Global do Financial Times Executive Education 2022. Para estes resultados globais contribui sobretudo a performance da Escola nos Programas Customizados para empresas, onde é a 19º melhor do mundo.

“A melhoria de 23 lugares no ranking mundial da CATÓLICA-LISBON, ascendendo ao TOP 30 mundial em formação executiva,  é um resultado excelente que resulta da nossa forte aposta no talento dos nossos professores e na inovação pedagógica”, afirma Filipe Santos, Dean da CATÓLICA-LISBON. O responsável destaca a responsabilidade de “servir cada vez melhor as necessidades de formação dos profissionais do futuro, acelerando a sua carreira e criando valor para as suas empresas”.

Já Céline Abecassis-Moedas, Diretora para a Formação de Executivos salienta a “forte ligação com os clientes” que permite “antecipar as suas necessidades e expetativas” para o futuro. “As empresas valorizam muito a experiência personalizada que têm connosco e, particularmente, as metodologias pedagógicas inovadoras, que têm impacto no futuro dos seus profissionais”, afirma, prometendo que a “futura Formação Executiva, será ainda mais alinhada com as necessidades dos clientes e as tendências e exigências do mercado em formatos inovadores e cada vez mais digitais”.

 

PBS. A Porto Business School volta a subir no ranking de Executive Education do Financial Times. Presente nesta classificação desde 2011, a Escola de Negócios da Universidade do Porto consolida assim a sua posição, agora entre as 50 melhores escolas de negócios do mundo com o 40º lugar.

A Escola vê a classificação subir 22 posições na categoria de Open Programmes, passando para o 53º lugar, com uma subida significativa na maioria das variáveis avaliadas neste ranking, nomeadamente escolas parceiras, participantes internacionais e satisfação geral do cliente (com uma classificação de 9.33 em 10).

Na categoria de Custom Executive Programmes, a Porto Business School sobe 10 posições, ocupando agora o 48º lugar. Entre os critérios em que a escola atingiu uma melhor pontuação, destacam-se, por exemplo, o crescimento da atividade, design do programa, escolas parceiras e a utilização futura das competências obtidas.

“É um orgulho consolidar a nossa posição no ranking do Financial Times, somando resultados positivos que contribuem para posicionar Portugal como uma referência mundial na área da formação executiva”, afirma Ramon O’ Callaghan, Dean da Porto Business School. “Sabemos que existem sempre novos desafios a alcançar e que cada ano nos presenteia com cada vez mais estímulos e motivação. Continuaremos, por isso sempre a inovar, com programas de excelência dando resposta às necessidades, também elas em mudança contínua, dos indivíduos e das empresas”.

 

 

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