[weglot_switcher]

Que custo teve o regresso das 35 horas ao Estado? Centeno dá explicações no Parlamento

PSD leva Mário Centeno ao parlamento para explicar medida que entrou em vigor no ano passado.
  • Foto: Cristina Bernardo
15 Março 2017, 07h15

O ministro das Finanças vai hoje à Comissão de Trabalho e Segurança Social explicar o impacto do regresso às 35 horas de trabalho na função pública, em vigor desde julho do ano passado.

Mário Centeno tem vindo a garantir que a medida não aumentou os custos globais com pessoal da administração pública, uma vez que o acréscimo de despesa foi compensado pelos serviços com poupanças noutras rubricas.

Contudo, o grupo parlamentar do PSD requereu mais explicações do ministro devido a um relatório feito antes da medida entrar em vigor, e que só chegou ao Parlamento no mês passado.

Esse documento, intitulado “Regresso ao período normal de trabalho de 35 horas – Análise do impacto”, indica que os gastos necessários em novas contratações e horas extra para reduzir o horário de trabalho no Estado somariam cerca de 151 milhões de euros, com destaque para o setor da saúde.

Segundo as estimativas feitas na altura, o Estado teria de contratar 8921 funcionários para que o horário semanal pudesse ser reduzido de 40 para 35 horas.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.