[weglot_switcher]

Quedas no sector tecnológico penalizam Nasdaq em dia de abertura mista em Wall Street

A subida das taxas de juro da dívida soberana norte-americana vão penalizando o sector tecnológico e, por conseguinte, o índice Nasdaq, com os investidores preocupados com o impacto desta tendência nos ganhos futuros de algumas empresas que se revelaram das maiores vencedoras da pandemia.
12 Março 2021, 15h28

Wall Street abriu a sessão desta sexta-feira mista, mas com perdas consideráveis no sector tecnológico que empurram o Nasdaq fortemente para baixo. Também o S&P 500 caiu dos máximos registados na última sessão.

O Nasdaq vai caindo 173 pontos, ou 1,30%, até aos 13.225,02, enquanto que o S&P 500 perde 0,30% até aos 3.927,51 pontos. O Dow Jones destoa das quedas, acrescentando 138 pontos, ou 0,43%, até aos 32.623,85.

O sector tecnológico vai sofrendo novamente com o aumento das taxas de juro da dívida soberana norte-americana, que voltaram a aproximar-se dos máximos recentes ao subirem 8 pontos percentuais durante a noite. A taxa a 10 anos bateu hoje os 1,61%, levantando preocupações com a capacidade de manter o ritmo de crescimento nalgumas das empresas que se mostraram as maiores vencedoras da pandemia.

Os principais títulos desta área vão assim registando perdas entre os 1% da Microsoft e os 2,39% do Facebook, com Apple, Netflix, Tesla e Amazon a juntarem-se à tendência de descidas.

Por outro lado, títulos procíclicos como banca vão subindo, à boleia da recuperação económica mais forte e rápida do que antecipada há alguns meses. Também os sectores do turismo e lazer vão registando ganhos à boleia do pacote de estímulos e da contenção da pandemia na maioria dos estados americanos, depois de um ano terrível que quase destruiu a atividade.

Já o petróleo vai perdendo terreno, com o preço do barril de Brent a recuar 0,42%, valendo agora 69,34 dólares (58,21 euros), enquanto que o de Crude WTI, a referência no mercado norte-americano, está a cair 0,41% até aos 65,75 dólares (55,11 euros).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.