O dia em que Mario Draghi vai dizer adeus à presidência do Banco Central Europeu ainda vem longe, tal como o mês e o ano… outubro de 2019! Porém, as especulações sobre o nome que lhe poderá suceder na cadeira em Frankfurt já começaram.
O alemão Jens Weidmann surge na “pole position” dos favoritos, segundo uma pesquisa efetuada este mês pela agência de notícias financeiras Bloomberg junto de economistas. Soma 84 em 100 pontos possíveis. Em segundo lugar, mas muito abaixo, com 26 em 100 pontos possíveis, surge o governador do Banco de França: Francois Villeroy de Galhau e em terceiro Philip Lane, governador do banco central da Irlanda, com 23 pontos.
Um outro nome francês aparece particularmente bem posicionado na opinião dos economistas ouvidos pela Bloomberg: Christine Lagarde, antiga ministra das Finanças de França e atual diretora-geral do Fundo Monetário Internacional.
Com 12 pontos em 100 possíveis figura Ardo Hansson, do Banco da Estónia. Seguem-se, na lista, por esta ordem: Klaas Knot, do Banco da Holanda; Erkki Liikanen, do Banco da Finlândia; Klaus Regling, alemão, diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade; e Olli Rehn, do Conselho do Banco da Finlândia. O governador do Banco de Espanha Luis Maria Linde também é apontado como putativo sucessor, tal como o eslovaco Bostjan Jazbec.
A presidência do Banco Central Europeu é apenas uma dos vários cargos políticos europeus de topo numa dança de cadeiras que tem subjacentes premissas como nacionalidade, género e conhecimento especializado.
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