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Raríssimas: Ex-presidente revela que se demitiu para dar “serenidade” à investigação

Paula Brito e Costa revelou à RTP os motivos pelos quais apresentou a demissão da associação.
12 Dezembro 2017, 19h29

Paula Brito e Costa revelou à RTP que se demitiu pelas crianças da instituição, mas também “por mim, pela minha legitimidade, a minha dignidade”.

A presidente da associação Raríssimas anunciou esta terça-feira a sua demissão, avançou o semanário Expresso. Paula Brito e Costa deixa a liderança da IPSS três dias depois de uma reportagem da TVI alegar práticas de gestão danosa por Brito e Costa.

Ao Expresso, a agora presidente demissionária afirmou ter sido alvo de “uma cabala muito bem feita”. “A minha presença já está a afetar a instituição e tenho de sair”, afirmou Paula Brito e Costa, ao anunciar a sua demissão.

Paula Brito e Costa vai assim abandonar a presidência da Associação de Deficiências Mentais e Raras Raríssimas segura de que o seu trabalho representa “uma das maiores obras” de Portugal. “Deixo à Justiça o que é da Justiça, aos homens o que é dos homens e ao meu país uma das maiores obras, mas mesmo assim vou saio. Presa só estou às minhas convicções”, disse ao semanário do grupo Impresa.

A presidente da Raríssimas sai três dias depois de a TVI ter denunciado práticas de gestão danosa dos dinheiros públicos que entregues à instituição de solidariedade social. Segundo o Expresso, Paula Brito e Costa já estava a negociar a sua saída com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, desde segunda-feira.

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