Encontra-se online uma petição a exigir a demissão da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa, que conta já com mais de 4 mil assinaturas.
Depois de uma reportagem da TVI em que Brito e Costa é acusada de se apropriar de donativos à associação para seu proveito próprio e conduzir uma “vida de luxo”, esta petição pede a investigação do caso e a demissão de Paula Brito e Costa bem como do seu marido e filho, para que “seja feita justiça” aos “funcionários da mesma instituição e principalmente aos doentes”.
Em causa está a reportagem do canal de Queluz que trouxe a público documentos e testemunhos comprometedores sobre o trabalho da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa. A TVI noticiou ainda que o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sabia de antemão todas as irregularidades.
O trabalho jornalístico dá conta de despesas pessoais elevadas em vestuário e deslocações por parte de Paula Brito da Costa e noticia que a presidente aufere cerca de seis mil euros por mês em ordenados e despesas de representação. Na investigação, o secretário de Estado da Saúde, que foi consultor da associação recebendo 3 mil euros por mês, e a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que viajou até à Noruega paga pela Raríssimas também surgem envolvidos no esquema de utilização fraudulenta de recursos associativos.
Segundo a TVI, uma carta enviada pelo ex-tesoureiro da Raríssimas Jorge Nunes, datada a 9 de agosto, pedia a intervenção de José António Vieira da Silva, através do Instituto da Segurança Social. A polémica surgiu dessa missiva, que levou a entender que o ministro já teria de ter conhecimento das irregularidades nas contas desta associação solidária.
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